: A escassez água potável em muitos países do mundo e no Brasil e principalmente no semiárido do norte e nordeste esta sendo cada vez mais uma questão preocupante. A poluição da água pela indústria têxtil no mundo e no Brasil é compromete sobremodo o abastecimento da água. O efluente têxtil é constituído em grande parte por corantes e aditivos utilizados no processo de tingimento. A presença de corantes mesmo em pequenas quantidades nos efluentes da indústria têxtil quando liberados em corpos de água pluvial ou fluvial sem tratamentos prévios adequados, apresentam um risco grande para a saúde publica e organismos vivos nos corpos de água, uma vez que essa água, quando é capturada e tratada pelo processo convencional nas estações de tratamento de água ainda apresenta uma quantidade suficientemente prejudicial á saúde da população já que tratamentos convencionais biológicos e fisioquímicos não são suficientes para degradar por completo os compostos presentes nos efluentes da indústria têxtil. Neste trabalho, o ultrassom de alta frequência é utilizado para degradar o corante azo, Laranja CL-3R. O experimento é realizado com concentração de 8ppm do corante em água degradada com ultrassom e monitorado com um espectrofotômetro para medir a percentagem de cor removida e a quantidade de efluente degradada. A percentagem média da eficiência de remoção de cor e degradação qualitativa foi de 16,9%, 31,7% e 35,1% depois de 4, 24 e 48 horas respectivamente depois da aplicação do ultrassom nas amostras do efluente sintético.