É notável a escassez da água na região do semiárido, ocasionado por questões naturais como: baixas influências de massa de ar, poucas chuvas e sua localização geográfica que é fator determinante para o tipo de clima, vegetação e o estilo de vida na região do semiárido. Diante disso, moradores da região buscam de diversos artifícios para poder lhe dar com a problemática da água, dessa maneira o uso de diversos tipos de cisternas se tornou comum na região com a finalidade de captar águas pluviais, armazenar e manter suas propriedades para uso. O objetivo dessa pesquisa é verificar os tipos de cisternas usados na região do semiárido. A metodologia consistiu na revisão bibliográfica de livros, revistas e artigos, na qual possibilitaram a determinação dos tipos de cisternas usadas na região do semiárido brasileiro. Com isso pode-se diagnosticar os sete tipos de cisternas utilizados na região do semiárido, bem como locais com maior incidência de uso de cada uma das cisternas, sendo assim implantada as cisternas de acordo com a necessidade do local, visando sempre a melhor maneira dentro do custo-benefício de cada localidade. Conclui-se que a população do semiárido utiliza-se de sete tipos de cisternas, cada uma com suas particularidades, nas quais as cisternas construídas in loco possuem processos construtivos semelhante e consideradas de baixo custo quando comparadas com as cisternas fabricadas fora do local de uso, tendo como desvantagens custos mais elevados até chegar no consumidor final. A maioria das cisternas do semiárido, localizam-se em zonas rurais e em cidades de pequeno porte do interior, pelo fato que essas áreas possuem maiores dificuldades de receptação da água, sendo na maioria das vezes escasso o uso da água encanada, diante disso o uso de cisterna é de fundamental importância para a sobrevivência da população no semiárido.