Objetivou-se estimar a taxa de sudação de caprinos da raça Moxotó e ovinos da raça Santa Inês criados no semiárido paraibano, em três reigões do corpo desses animais. Foram utilizados 20 animais (ovinos e caprinos), sendo 10 ovinos Santa Inês e 10 caprinos Moxotó, 5 machos (não castrados) e 5 fêmeas de ambas espécies, com peso vivo médio inicial de 26 kg. Esses animais foram mantidos em sistema extensivo e a medição foi realizada durante a época quente do ano de 2016, compreendendo o mês de novembro. Foi estimada a taxa de sudação (TS) através do método colorimétrico. Não houve efeito significativo (P>0,05) na taxa de sudação, demostrando dessa forma, que a transpiração não foi afetada mesmo em diferentes regiões. Apesar de não terem diferido estatisticamente, região da coxa apresentou maior taxa de sudação em relação às demais regiões. Os caprinos apresentaram maior termólise evaporativa que os ovinos, exceto na região da coxa, onde os ovinos demostram maior taxa de sudação por essa região. Em relação as regiões avaliadas, tanto nos caprinos quanto nos ovinos a região da coxa apresentou maior taxa de sudação. Contudo, é possível percebe a adaptabilidade dos animais em manterem a sua homeotermia, nas condições em que foram submetidos.