O feijoeiro cultivado são um dos principais produtos da agricultura familiar brasileira, sendo
produzido geralmente em cultivos de sequeiro, os quais propiciam a ocorrência de deficiência hídrica em
algum estádio do desenvolvimento. Tal fato torna- se potencialmente significativo na região Nordeste
onde é cultivada a safra da seca. Todavia, pela necessidade de se identificar genótipos mais adaptados ao
déficit hídrico, bem como conhecer a ação de substâncias promotoras de tolerância a fatores de estresse, foi
realizado este trabalho objetivando-se avaliar a germinação, índice de velocidade de germinação- IVG e
Altura de planta, fitomassa seca total, atividades enzimáticas superóxido dismutase, catalase, ascobato
peroxidase e o aminoácido prolina de genótipo BR 17 Gurgueia sob silício como indutor de tolerância ao
déficit hídrico nas fases de germinação e crescimento inicial de feijão caupi. Foram testados cinco
potenciais osmóticos (-0,8; -0,6; -0,4 e 0 MPa- água purificada) e três tratamentos de sementes (pré-
embebição em água destilada; pré-embebição em silício e sem pré-embebição) para se avaliar a
germinação e o metabolismo bioquímico das plântulas. Foi adotado o delineamento inteiramente
casualizado, fatorial de 3 x 5 com quatro repetições e 50 sementes por repetição. Os dados obtidos das
avaliações nas plântulas foram submetidos à análise de variância (teste F até 5%) e nos casos de
significância foi realizada análise de regressão para fator de natureza quantitativa. O déficit hídrico
induzido por PEG 6000 causa decréscimo no crescimento mais uma aumento nas enzimas e prolina do
genótipo de feijão caupi. A embebição das sementes em solução de silício (1,0 mM) pode ser utilizada na
indução de tolerância ao déficit hídrico durante a germinação e crescimento inicial da cultivar BR 17
Gurguéia. A germinação e o vigor das sementes de feijão caupi são ampliados com a embebição em silício
durante 8 horas, ocorreu um aumento nas enzimas antioxidativas, superóxido dismutase, catalase e
ascorbato peroxidase e no aminoácido a prolina estuda utilizando o potencial osmótico de -0,8 MPa na
cultivar BR 17 Gurguéia.