Os sistemas agroflorestais (SAFs) são sistemas de utilização do solo em que árvores ou arbustos são usados em junção com cultivos agrícolas e/ou com animais em um mesmo campo, conjuntamente ou em seguimento temporal. Os SAFs estão arranjados em três grandes grupos: sistemas silvipastoris (animais, árvores e arbustos), agrossilviculturais (plantas anuais e árvores ou arbustos) e agrossilvipastoris (animais, plantas anuais e árvores e/ou arbustos). Além desses modelos, existe ainda a variante de quintais agroflorestais domésticos, denominados como hortos caseiros, que possui espécies frutíferas, florestais, medicinais, agrícolas e animais domésticos coligados em um mesmo local e localizados geralmente nas imediações das residências familiares. A importância da revisão bibliográfica objetivada neste trabalho foi a de mostrar a importância de espécies vegetais e que podem corresponder às expectativas de adaptação no semiárido. A palma forrageira (Opuntia e Nopalea), ela exibe uma boa fonte alimento (estratégico) para os ruminantes no Semiárido brasileiro, por demonstrar alto potencial de produção de fitomassa. A aroeira é uma planta de crescimento acelerado com porte pequeno, sendo capaz alcançar de 5 a 10 metros na idade adulta e, demonstrando de 30 cm a 60cm de espessura diâmetro do caule, adaptável em regiões. A espécie sabiá é uma leguminosa com elevada aplicação no Nordeste brasileiro, já que, sua madeira é elevadamente resistente à decomposição, à umidade e ao cupim, sendo apropriada para estacas, mourões, forquilhas, postes, esteios, lenha e produção de carvão. Espécies de arbóreas servem como abrigo da incidência do Sol e ainda oferecem folhas para alimentação dos animais. Vê-se que podem ser obtidos bons resultados da implementação dessas espécies num sistema agroflorestal no semiárido devido às condições climáticas serem próprias da vegetação.