No decorrer dos últimos anos observa-se que a ocupação populacional nos espaços municipais não tem sido acompanhada de estrutura e gestão técnica e administrativa necessária para a conservação e manutenção das áreas naturais, rompendo equilíbrios ambientais. Neste trabalho observa-se a cidade de Jardim de Piranhas/RN, a qual se desenvolveu em torno do rio Piranhas. Rio vítima de recebimento de resíduos líquidos provenientes de indústrias têxteis, emissividade de efluentes domiciliar e de agricultura, além de atividades antrópicas de recreação nas margens e desmatamento. Isso compromete a qualidade da água, bem como provoca alterações em suas características físicas, químicas, biológicas e ecológicas. Esse estudo teve como objetivo caracterizar e analisar a vulnerabilidade ambiental, propondo medidas para revitalização. Mediante os principais fatores de degradação é necessário que ocorra uma sensibilização na percepção da população ribeirinha quanto ao uso e sobrevivência deste manancial. Para tal, buscou-se fazer uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, coleta de informações através de visitas, monitoramento e levantamento fotográfico. Concluindo-se que as atividades antrópicas sem tratamento e monitoramento, como lançamento de esgoto, excrementos, componentes químicos das indústrias e etc., comprometem e aceleram o processo de degradação do próprio rio, impactando a vida de todos os seres em escala local e regional, uma vez em sua totalidade o rio pertence à bacia que corta todo o estado. Assim, por meio da revitalização, é possível transformar um ambiente em estado de estresse em um local capaz de conseguir sua resiliência, para isso é necessária à junção de políticas gestora e motivação da comunidade.