FRUTAS NATIVAS E AS GENTES NOS SERTÕES: REFLEXÕES ACERCA DO BIOIMPERIALISMO NAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS DO SEMIÁRIDO NORDESTINO
"2017-12-18 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 33548 "edicao_id" => 75 "trabalho_id" => 1042 "inscrito_id" => 2176 "titulo" => "FRUTAS NATIVAS E AS GENTES NOS SERTÕES: REFLEXÕES ACERCA DO BIOIMPERIALISMO NAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS DO SEMIÁRIDO NORDESTINO" "resumo" => "A princípio, pode-se inferir que História e Biologia são disciplinas que não têm muita relação. No entanto, estas coexistem mutuamente e quando são estudadas em conjunto enriquem muito mais o saber. Tentar solucionar as questões dessas áreas de modo integrado é essencial para entender melhor os processos de transformações nos mais diversos ecossistemas. Nesse sentido, uma das problemáticas mais preocupantes e pouco estudas de forma integrada é a degradação da Caatinga. Esse é o único bioma exclusivamente brasileiro, abrangendo 11% do território nacional e abrigando 25 milhões de pessoas. Porém, é também uma das regiões naturais mais degradadas desde o período colonial, apesar de sua grande variedade em fauna e flora (inclusive no que diz respeito à ocorrência de espécies endêmicas). Neste mesmo âmbito, a caatinga está entre as formações vegetais menos investigadas pelas instituições científicas e as informações por elas apuradas quanto ao potencial farmacológico, gastronômico e de reflorestamento das variedades da Caatinga ainda são muito escassas no chamado campo científico. Desse modo, o presente artigo tem por objetivo analisar a implantação de monoculturas na caatinga e seus efeitos socioambientais, bem como a necessidade, de incentivar o cultivo de plantas frutíferas nativas nessa região do chamado sertão brasileiro. Assim, esta pesquisa se propõe a entender transformações nas relações entre seres humanos e árvores da caatinga. A ideia é compreender como tanto a sociedade humana como o meio biofísico vêm se constituindo e se alterando em conjunto. Para tanto, foram realizadas pesquisas literárias quanto o potencial ecológico subamostrado do bioma, entrevistas com habitantes do município de Pau Dos Ferros/ RN a respeito dos hábitos alimentares de antigamente e localização de relatos de viajantes dos séculos XIX e XX a respeito da variedade e características da biota da Caatinga outrora; tendo por base um diálogo com os pressupostos teóricos e metodológicos da história ambiental que se propõe a entender em conjunto os seres humanos e o restante da natureza ao seu redor no decorrer do tempo. Isto permitiu concluir que a Caatinga é uma das formações vegetais brasileiras mais degradadas e o agronegócio está entre os principais fatores para isso atualmente, pois a implantação de monoculturas de variedades frutíferas irrigadas em prol da agroexportação vem tanto a danificar o ambiente quanto a ameaçar os saberes locais a respeito da vegetação nativa. Porém, tal destruição de suas espécies de alto potencial farmacológico, gastronômico e forrageiro é problema passível de solução. Nesse fito, o incentivo ao plantio de espécies nativas, como a Catingueira, constitui alternativa viável de recuperação e aproveitamento das riquezas típicas da chamada mata branca." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "AT 14 - História, Sociedade e Natureza no Semiárido" "palavra_chave" => "CAATINGA, DESERTIFICAÇÃO, MONOCULTURAS, RECUPERAÇÃO, RECUPERAÇÃO" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV074_MD1_SA14_ID2176_23102017215745.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:18" "updated_at" => "2020-06-10 11:44:58" "ativo" => 1 "autor_nome" => "LEIDJANE ALVES DE SOUZA" "autor_nome_curto" => "LEIDJANE ALVES" "autor_email" => "leidjanesouza@outlook.com" "autor_ies" => "INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE (IFRN)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-ii-conidis" "edicao_nome" => "Anais II CONIDIS" "edicao_evento" => "II Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/conidis/2017" "edicao_logo" => "5e4a0a693b839_17022020003713.jpg" "edicao_capa" => "5f184b5f30cec_22072020112119.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-12-18 23:00:00" "publicacao_id" => 33 "publicacao_nome" => "Anais CONIDIS" "publicacao_codigo" => "2526-186X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 33548 "edicao_id" => 75 "trabalho_id" => 1042 "inscrito_id" => 2176 "titulo" => "FRUTAS NATIVAS E AS GENTES NOS SERTÕES: REFLEXÕES ACERCA DO BIOIMPERIALISMO NAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS DO SEMIÁRIDO NORDESTINO" "resumo" => "A princípio, pode-se inferir que História e Biologia são disciplinas que não têm muita relação. No entanto, estas coexistem mutuamente e quando são estudadas em conjunto enriquem muito mais o saber. Tentar solucionar as questões dessas áreas de modo integrado é essencial para entender melhor os processos de transformações nos mais diversos ecossistemas. Nesse sentido, uma das problemáticas mais preocupantes e pouco estudas de forma integrada é a degradação da Caatinga. Esse é o único bioma exclusivamente brasileiro, abrangendo 11% do território nacional e abrigando 25 milhões de pessoas. Porém, é também uma das regiões naturais mais degradadas desde o período colonial, apesar de sua grande variedade em fauna e flora (inclusive no que diz respeito à ocorrência de espécies endêmicas). Neste mesmo âmbito, a caatinga está entre as formações vegetais menos investigadas pelas instituições científicas e as informações por elas apuradas quanto ao potencial farmacológico, gastronômico e de reflorestamento das variedades da Caatinga ainda são muito escassas no chamado campo científico. Desse modo, o presente artigo tem por objetivo analisar a implantação de monoculturas na caatinga e seus efeitos socioambientais, bem como a necessidade, de incentivar o cultivo de plantas frutíferas nativas nessa região do chamado sertão brasileiro. Assim, esta pesquisa se propõe a entender transformações nas relações entre seres humanos e árvores da caatinga. A ideia é compreender como tanto a sociedade humana como o meio biofísico vêm se constituindo e se alterando em conjunto. Para tanto, foram realizadas pesquisas literárias quanto o potencial ecológico subamostrado do bioma, entrevistas com habitantes do município de Pau Dos Ferros/ RN a respeito dos hábitos alimentares de antigamente e localização de relatos de viajantes dos séculos XIX e XX a respeito da variedade e características da biota da Caatinga outrora; tendo por base um diálogo com os pressupostos teóricos e metodológicos da história ambiental que se propõe a entender em conjunto os seres humanos e o restante da natureza ao seu redor no decorrer do tempo. Isto permitiu concluir que a Caatinga é uma das formações vegetais brasileiras mais degradadas e o agronegócio está entre os principais fatores para isso atualmente, pois a implantação de monoculturas de variedades frutíferas irrigadas em prol da agroexportação vem tanto a danificar o ambiente quanto a ameaçar os saberes locais a respeito da vegetação nativa. Porém, tal destruição de suas espécies de alto potencial farmacológico, gastronômico e forrageiro é problema passível de solução. Nesse fito, o incentivo ao plantio de espécies nativas, como a Catingueira, constitui alternativa viável de recuperação e aproveitamento das riquezas típicas da chamada mata branca." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "AT 14 - História, Sociedade e Natureza no Semiárido" "palavra_chave" => "CAATINGA, DESERTIFICAÇÃO, MONOCULTURAS, RECUPERAÇÃO, RECUPERAÇÃO" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV074_MD1_SA14_ID2176_23102017215745.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:18" "updated_at" => "2020-06-10 11:44:58" "ativo" => 1 "autor_nome" => "LEIDJANE ALVES DE SOUZA" "autor_nome_curto" => "LEIDJANE ALVES" "autor_email" => "leidjanesouza@outlook.com" "autor_ies" => "INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE (IFRN)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-ii-conidis" "edicao_nome" => "Anais II CONIDIS" "edicao_evento" => "II Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/conidis/2017" "edicao_logo" => "5e4a0a693b839_17022020003713.jpg" "edicao_capa" => "5f184b5f30cec_22072020112119.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-12-18 23:00:00" "publicacao_id" => 33 "publicacao_nome" => "Anais CONIDIS" "publicacao_codigo" => "2526-186X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }