Por ser um alimento de fácil digestibilidade, com teor satisfatório em proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, o peixe é um produto que pode ser indicado para pessoas de qualquer idade, a comercialização desse alimento de origem animal em feiras livres, expostos em barracas sem refrigeração, sem proteção e na presença de poeira e insetos pode alterar a qualidade do produto. Objetivou-se identificar o grau de percepção sensorial do pescado por alunos de uma escola pública em uma feira livre no município de Mossoró. Foi realizada uma visita onde os alunos tiveram a oportunidade de visualizar, os peixes que são comumente expostos, para que os clientes tenham uma percepção visual do mesmo, posteriormente, foram realizadas palestras com os alunos para que estes tivessem a condição de avaliar o produto e então foram submetidos à aplicação de um questionário, de caráter semiestruturado, para obtenção dos dados que permitissem uma analise acerca da percepção sensorial dos mesmos sobre o pescado. Um total de 42 alunos participou da pesquisa, sendo 26 homens (61,9%), e 16 mulheres (38,1 %). 31 alunos (73%) indicaram que consomem menos que 1 kg de peixe por mês, nove (21,4%) consome mais de 1 kg e dois (4,7%) não consomem peixe. Quanto a preferência entre peixes de água doce ou salgada 40 (95,23%) preferem peixes de água salgada. Com relação à percepção sensorial, em relação à cor do pescado exposto 35 alunos (83,3%) qualificaram como satisfatório, sete (16,6%), como insatisfatório. No quesito odor, 39 (92,8%), qualificaram como insatisfatório e três (7,14%) como satisfatório. Neste estudo o quesito sabor não foi avaliado. Quanto às palestras ofertadas 34 (80.95%) dos alunos responderam que as explicações foram satisfatórias. No geral, os alunos mesmo após várias oficinas, demonstraram um pouco de ineficiência em aplicar os conhecimentos sobre a identificação durante a análise sensorial, é necessária por tanto uma continuidade de oferta de informações acerca da qualidade do pescado.