O objetivo deste trabalho é apresentar e destacar contribuições das técnicas de Sensoriamento Remoto na gestão de unidades de conservação (UC) e sua aplicação no monitoramento das áreas de cobertura vegetal, tomando o Parque Nacional de Ubajara como caso de estudo. Com a aplicação de técnicas de Sensoriamento Remoto direcionada para o estudo da vegetação, fez-se uso do método de classificação por Máxima Verossimilhança (MAXVER) nas imagens de satélite LandSAT 7, sensor ETM+ e LandSAT 8, sensor OLI, para os anos de 2001 e 2016, respectivamente. Obteve-se como resultado a formação de novas imagens classificadas indicando as áreas de fisionomia caatinga arbórea e arbustiva, solo exposto, nuvem/sombra de nuvem e área antropizadas. Com o uso do software SPRING foi desenvolvido uma linguagem em programação LEGAL com a finalidade de comprarar os resultados das imagens classificadas referentes aos anos de 2001 e 2016, e o resultado obtido foi uma nova imagem contendo as informações das áreas em que não houve classificação, sem mudanças, degradação e recuperação ambiental. Fazendo uso do software QuantumGIS foi desenvolvido mapas temáticos com estas imagens classificadas atribuindo- se alguns elementos cartográficos. Como forma de analisar os elementos geográficos que compõem esta UC, foi elaborado uma carta-imagem desta unidade de conservação. Para isso, fez-se uma combinação multiespectral das imagens do satélite LandSAT 8, sensor OLI, com as bandas espectrais 7,5,3 fusionadas com a banda 8 (pancromática) para obtenção da resolução espacial de 15m. O resultado obtido com este trabalho estabelece a importância das técnicas de Sensoriamento Remoto como uma ferramenta na tomada de decisões para a gestão das unidades de conservação e análises da cobertura vegetal.