O capim-carrapicho é considerada uma das principais gramíneas infestantes do mundo, sendo disseminada por sementes e de difícil controle. Diante disso, o objetivo da pesquisa foi avaliar a influência de plantas de efeito alelopático usadas como cobertura morta no controle de ervas daninhas de capim carrapicho. O experimento foi conduzido na Universidade Federal Rural de Pernambuco. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado (DIC), com quatro tratamentos de cobertura morta (marmeleiro, jurema preta, juazeiro e sorgo) mais uma testemunha sem cobertura, com quatro repetições, nas parcelas experimentais foram utilizados vasos plásticos com capacidade de 3,5 L, onde foram perfurados e inseridos agregados de brita para uma melhor aeração, sobrepostos em pratos para uma possível drenagem da água e compostos aleloquímicos,. Após 60 dias foram avaliadas as variáveis peso fresco e seco da parte aérea (g), peso fresco e seco da raiz (g) e comprimento da parte aérea e raiz (cm). Não houve diferença significativa entre os tratamentos relacionados ao comprimento do sistema radicular. Já da parte aérea foi significativo com as palhadas de Marmeleiro e Juazeiro, com as palhadas de Marmeleiro e Juazeiro com 63,7 e 61,2 cm respectivamente, com um aumento de 67,7% da parte aérea com a cobertura do Marmeleiro, caracterizando um efeito alelopático benéfico para planta invasora. Para peso fresco e seco de raiz houve diferença significativa apenas dos tratamentos com marmeleiro e juazeiro. Além dos efeitos físicos os compostos alelopáticos de marmeleiro e juazeiro tem capacidade de incrementar no peso da raiz e comprimento da parte aérea de capim carrapicho.