As demandas por água em quantidade e qualidade satisfatórias estão cada vez mais difíceis de serem atendidas às populações de zonas urbanas e rurais. Em áreas semiáridas esse problema é intensificado, pois a combinação de altas temperaturas, elevados índices de evapotranspiração e baixos números de pluviometria formam um cenário crítico para obtenção e manutenção dos recursos hídricos. Devido às características da água nos mananciais, existe a necessidade da sua potabilização, porém, muitas vezes a água tem sua qualidade comprometida em outras partes do sistema de abastecimento de água após as ETA’s. Com o propósito de conhecer a qualidade físico-química da água de um setor confinado da rede de distribuição de água de Campina Grande, o presente trabalho tem o objetivo de analisar os dados de monitoração de indicadores sentinelas em pontos distribuídos no município. Foram amostrados 9 pontos (P1, P2, P3, P5, P6, P7, P8, P9 e P11), nos quais, a escolha destes ocorreu baseado na Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilância em Saúde Ambiental, sendo analisados os indicadores sentinelas cloro residual livre (CRL) e turbidez no período de março a dezembro de 2013. Os resultados das concentrações do CRL não atenderam à Portaria Nº 2914/2011 do Ministério da Saúde, no entanto, o indicador turbidez foi constatado que em nenhum ponto o padrão estabelecido pela Portaria Nº 2914/2011 foi violado. Conclui-se que para sanar o problema da qualidade da água do setor, seria necessário a operação de recloração nos reservatórios para garantir as concentrações mínimas exigidas pela legislação.