As sementes do melão constituem material de descarte em indústrias de alimentos e no consumo doméstico, embora as mesmas apresentem boas quantidades de proteínas, lipídios e fibras podendo ser aproveitadas no desenvolvimento de produtos alimentícios destinados ao consumo humano, desde que comprovada a ausência de substâncias tóxicas ou alergênicas. A secagem solar trata-se de um processo simples, de baixo ou nenhum custo, que possibilita um produto de maior vida útil e de qualidade nutricional, além de permitir a opção para a elaboração de alimentos em pó. Este estudo teve o objetivo de avaliar a influência na cor das sementes de melão pele de sapo (Cucumis melo 'Santa Claus'), usando diferentes estratégias de desidratação usando secador solar e secagem ao ar livre. Os melões foram adquiridos na feira livre de Campina Grande-PB. Após sanitizadas, as frutas foram cortadas ao meio e as sementes foram retiradas manualmente, daí então lavadas com água destilada, posteriormente foram expostas a temperatura ambiente para a retirada do excesso de água. O secador solar foi construído da carcaça externa de uma impressora HP multifuncional, oriunda de descarte. Foi submetida a uma higienização e sanitização para a montagem da parte interna, para a secagem das sementes. O experimento teve início as 6h da manhã e término as 16h da tarde. Ao colocar as sementes no secador solar, uma outra quantia foi exposta ao sol, ou seja, uma secagem ao ar livre, sem proteção com o intuito de confrontar os dois tipos de secagem. As sementes de melões secas apresentaram maior luminosidade, menor intensidade de vermelho, amarelo e croma; ocorrendo aumento do ângulo hue. A secagem ao ar livre permitiu maior luminosidade, intensidade de amarelo, croma, ângulo hue e diferença de cor quando comparada a secagem solar.