Introdução: Atualmente o Brasil possui 18 milhões de pessoas acima dos 60 anos de idade, o que representa 12% da população brasileira. Este número é de alta significância, pois, a estimativa é que haja um aumento exponencial desta população específica nos próximos anos. O Diabetes Mellitus (DM) é uma patologia muito preponderante nesta faixa etária. Estudos mostram que o diabetes acomete 18% dos idosos e que, 50% dos portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 apresentam mais de 60 anos de idade. Uma das complicações decorrentes do DM é o acometimento dos pés por úlceras diabéticas, secundárias à neuropatia diabética. Evidencia-se então a utilização da educação para a saúde como ferramenta preventiva dessas complicações. Objetivo: Relatar a experiência vivida com um grupo de idosos associados à uma instituição privada na cidade de Campina Grande – PB. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, no qual consideramos a vivência de palestras realizadas durante estágio extracurricular com um grupo de 23 idosos associados à uma instituição privada na cidade de Campina Grande – PB, no período de novembro de 2011. Resultados: Na palestra realizada com um grupo de idosos, foi explanado acerca da patologia do DM, bem como das complicações que esta pode causar, especificamente as úlceras diabéticas. Utilizaram-se recursos visuais para ilustrar e dinamizar a palestra; abordaram-se as alterações sensoriais provocadas pela neuropatia diabética, bem como os cuidados necessários para a prevenção de lesões. O grupo mostrou-se interessado pelo tema, expressando este interesse com vários questionamentos tanto sobre a doença de base, quanto sobre os métodos preventivos. Institui-se, ao final da palestra, um momento de atividade prática, onde o grupo exercitou as atividades de cuidado dos pés como inspeção, secagem adequada e escolha do sapato ideal. Conclusão: A interação através da vivência da palestra com o grupo de idosos mostrou que, apesar de existirem muito debates e informações sobre o DM, devemos questionar a eficácia destas informações. Esta reflexão se torna evidente, pois muitos dos idosos participantes expressaram estar entendendo melhor sobre o tema naquele momento. Neste cenário, evidencia-se a importante figura do Enfermeiro como agente educador para a saúde, facilitando a acesso e a assimilação destas informações às populações específicas, fazendo com que o próprio indivíduo atue de forma autônoma e ativa em sua promoção à saúde.