A palma é uma cactácea que possui elevada adaptabilidade em climas áridos, semiáridos e em solos pobres em nutrientes, como é o caso do nordeste brasileiro. Porém, em suas propriedades físico-químicas não estão refletidos as condições em que se adapta, é um alimento rico em valores nutricionais, e pode ser considerado como hortaliça. O escurecimento enzimático é um fator determinante para o alimento se enquadrar nos padrões de consumo humano, alterações no sabor, aroma e aspectos físicos do alimento são alterados graças à ação de enzimas, com base nisto, o objetivo do presente trabalho foi analisar a atividade da enzima peroxidade (POD) na palma da cultivar ‘Gialla’ bem como caracterizar suas propriedades físico-químicas. Os brotos foram colhidos manualmente pela manhã na área no período entre as 7h00min e 7h30min, na área experimental da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Pombal, foram armazenados e transportados para o laboratório de química, bioquímica e análise de alimentos do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, sob temperatura controlada para a obtenção do extrato enzimático, a reação ocorreu em banho-maria à temperatura de 30 ºC, com leitura em espectrofotômetro a 475 nm. Foi possível verificar que a palma ‘Gialla’ dispões de significativos valores para as analises físico-químicas de clorofila, carotenoides, flavonoides, antocianinas, compostos fenólicos, sólidos solúveis e ácido ascórbico. Os resultados encontrados reforçam que a palma da variedade ‘Gialla’ possui capacidade para ser inserida na alimentação humana, superando os valores nutricionais encontrados em vários outro alimentos, tais como, rúcula, couve, beterraba, banana e entre outros.