A peletização de resíduos consiste na compactação destes, de modo a obter produtos com maior densidade. Dentre outras, pode-se citar como vantagens desta técnica, a redução nos custos com transporte do material combustível, facilitação no uso do produto final, além de aumentar a quantidade de energia por unidade de volume. Como exemplo de resíduos passíveis de serem utilizados como fonte de energia, a partir da produção de pellets, tem-se o Capim Elefante (Pennisetum purpureum Schum) e o Sorgo (Sorghum bicolor. Dentro deste contexto o objetivo desse trabalho foi apresentar as características de pellets produzidos com resíduos de Capim Elefante (Pennisetum purpureum Schum), assim como àqueles produzidos com Sorgo biomassa (Sorghum bicolor). Para tanto, adotou-se, para as análises dos pellets de Sorgo, os seguintes tratamentos: T1: 100% Sorgo, T2: Sorgo + adição de amido de trigo e T3: Sorgo + adição de vapor. Para os pellets produzidos com Capim Elefante, adotou-se os tratamentos: T1: 100% Capim, T2: Capim + adição de amido de trigo e T3: Capim + adição de vapor. Em todos os tratamentos os pellets foram confeccionados em peletizadora laboratorial com matriz circular horizontal. Para ambos, as análises para os resíduos foram umidade, poder calorífico útil e análise química imediata. E para os pellets de Sorgo e os de Capim Elefante os parâmetros foram Poder Calorífico Útil, Densidade a Granel, Porcentagens de Finos, Umidade de Equilíbrio Higroscópico e Densidade Energética. Concluiu-se que as biomassas de Capim Elefante (Pennisetum purpureum Schum) e Sorgo (Sorghum bicolor) mostram-se viáveis para a produção de pellets, os produtos obtidos foram homogêneos e de fácil manuseio. Sendo a produção de pellets uma alternativa viável para o reaproveitamento desses resíduos. Por fim, ressalta-se a necessidade de novos estudos com essa biomassa estudadas, bem como diferentes tratamentos para produção de pellets.