Muitas áreas semiáridas do mundo apresentam problemas de abastecimento de água em virtude da má distribuição pluviométrica ou por falta de práticas consistentes do poder público. Assim, o objetivo deste artigo é mostrar o papel das políticas públicas na gestão dos recursos hídricos no semiárido brasileiro, tendo como exemplo as cisternas construídas nas áreas rurais do Nordeste. A pesquisa tem como base fontes estritamente bibliográfica, assim, toda a fundamentação da mesma possui referências que abordam a questão das políticas públicas voltadas para a gestão dos recursos hídricos, especificamente no semiárido. Algumas dessas regiões podem vir a sofrer estresse hídrico e, por sua vez, comprometer a qualidade de vida daqueles que vivem em regiões semiáridas. Grande parte da população residente no semiárido brasileiro sofre ações de estiagens prolongadas e isso é intensificado por deficiências em políticas públicas voltadas para a gestão hídrica. Nesse sentido, boas práticas de gestão podem amenizar situações de vulnerabilidade no que tange à escassez de água no semiárido brasileiro. No Nordeste brasileiro muitas políticas públicas foram postas em prática nas últimas décadas, fazendo com que realidades fossem transformadas. Assim, as implementações de cunho estritamente socioambiental foram perceptíveis na questão hídrica com o desenvolvimento de programas direcionados para a construção de cisternas nas áreas rurais do Nordeste. Por sua vez, a junção de boas políticas públicas com uma boa gestão dos recursos hídricos pode ser de suma importância para mitigar situações de vulnerabilidade hídrica presente no interior do Nordeste.