No mundo esta sendo reportada a presença de poluentes emergentes como fármacos e hormônios em estações de tratamento água e esgoto, além de outras matrizes ambientais. Avaliação da toxicidade por meio da toxicidade aguda em organismos aquáticos, traz a garantia do efluente ter ou não toxidade após tratamento. Este trabalho visa realizar estudos de toxidade ou ensaios ecotoxicológicos com organismos aquáticos, a artemia salina, para avaliar a toxicidade de poluentes emergentes (cafeína e 17α-etinilestradiol). Foram realizados uma série de testes, nos quais os organismos vivos colocados frente a compostos ou a substâncias químicas tinham suas reações estudadas. Inicialmente os testes foram empregados no esgoto sintético dopado com contaminantes após o tratamento mais eficaz de remoção definido. Para eclosão dos ovos foram preparados uma solução salina transferida para um aquário, mantendo-a com iluminação e aeração constante por 48 horas e, por último, a adição de ovos. Para avaliar os micropoluentes foram adicionados 2 mL das diferentes concentrações dos compostos preparadas (1, 2, 5 e 10 ppm) a serem testados em triplicata, após os ensaios de POA. A Artemia salina se apresentou como um bom indicador de toxicidade, além de constituir um teste simples e de baixo custo. A LC50 foi utilizada para demonstrar a concentração tóxica dos micropoluentes analisados, nos quais, não apresentaram toxicidade nas concentrações analisadas. Nos ensaios para toxicidade da cafeína observaram-se que não houve a morte de 50% dos náuplios de Artemia Salina, nas doses testadas. Obtendo-se somente 43% em dose de 10ppm de cafeína. E para os ensaios com o efluente sintético, não se observou efeitos significativos de toxicidade.