radiodermatite é definida como um conjunto de lesões na pele ocasionadas por uma exposição excessiva à radiação ionizante, causando à desidratação do tecido cutâneo e podendo levar a complicações graves, como ulceração e infecção local. Para o tratamento dessas radiodermatites usam-se vários meios, um deles é um produto produzido a partir da Aloe vera, extraindo do centro das folhas uma substância composta principalmente por aminoácidos, polissacarídeos, glicoproteínas, antraquinonas, vitaminas, minerais e entre outros, produzindo assim o gel, atuando como bactericida, cicatrizante e como hidratante de qualidade podendo rejuvenescer tecidos da pele. Diante disso, o presente trabalho teve o objetivo de apresentar as propriedades da Aloe vera focando sua eficácia no tratamento de radiodermatite ocasionada pela radioterapia. Esta pesquisa se configura por ser uma revisão bibliográfica baseada em trabalhos com experimentos e revisão integrativa, permitindo uma avaliação mais aprofundada na temática, baseando-se nas evidências disponibilizadas, publicadas entre 2010 e 2017. Foram selecionados 12 trabalhos científicos entre dissertações, monografias e artigos, em que 6 eram de revisão de literatura e 6 de natureza experimental. Pode-se observar que, a grande maioria dos estudos indicou eficácia da aloe vera na radiodermatite, e também recomendando a planta para uso profilático, pois a planta promove o aumento da intensidade da maturidade do tecido conjuntivo fibroso por meio da estimulação da proliferação de fibroblastos antecipando a cicatrização. Porém artigos com a temática ainda são escassas, necessitando de novas pesquisas para se chegar a doses corretas e seguras, diminuindo assim seus riscos e efeitos, e comprovando ainda mais a sua eficácia.