INTRODUÇÃO: A visita domiciliar apresenta-se como uma potência para o planejamento e a reorientação das práticas de atenção e cuidado em saúde, o agente comunitário pode ser caracterizado com elo entre os profissionais das unidades de saúde e comunidade. As suas ações somadas às práticas integrativas e complementares em saúde mostra-se como uma possibilidade de voltar-se à valorização do saber popular tornando uma ferramenta ímpar que possibilita a ampliação da concepção de saúde, inserindo o individuo no processo, respeitando a sua autonomia e conhecendo outras possibilidades de cura. OBJETIVO: relatar a experiências de discentes do Programa de Mestrado Acadêmico em Ciências da Saúde de uma Universidade Estadual no interior da Bahia no contexto da visita domiciliar. METODOLOGIA: Este estudo refere-se ao caráter descritivo tipo relato de experiência a partir de visitas domiciliares realizadas por discentes do Programa de Mestrado Acadêmico em Ciências da Saúde de uma Universidade Estadual no interior da Bahia. As visitas domiciliares aconteceram em conjunto com as Agentes Comunitárias de Saúde no mês de agosto de 2017 no distrito de Caeté- Açu, município de Palmeiras-Bahia. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com as visitas domiciliares observou-se grande demanda de pessoas idosas, nestes encontros pode-se perceber a utilização das práticas integrativas e complementares somada a ações de educação em saúde o que proporciona valorização dos sabres intergeracionais trazidos pelos idosos e ainda o estímulo ao autocuidado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do exposto, a visita domiciliar mostra-se como um espaço potente de educação em saúde quando inserido das PICs proporciona trocas de saberes e valorização do processo de cuidado. Conclui-se que os agentes comunitários de saúde são fundamentais para o desenvolvimento efetivo da promoção e prevenção no âmbito da saúde, ao inserir as práticas integrativas e complementares amplia a forma de autocuidado proporcionando uma troca de saberes, práticas e autonomia para o usuário ao sentir incluído no processo de cuidado em saúde.