Artigo Anais I CONGREPICS

ANAIS de Evento

ISSN: 2594-8334

GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO COMO PRÁTICA COMPLEMENTAR NA SAÚDE PARA USUÁRIOS DE UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Palavra-chaves: PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES, GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO, HUMANIZAÇÃO Pôster (PO) - Resumo Expandido ET-01: PICS na atenção à saúde
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Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

Introdução: apesar das conquistas das leis da reforma psiquiátrica e dos serviços de atenção psicossocial, a vivência do cotidiano dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) indica o predomínio da perspectiva medicalizante do cuidado, com a hegemonia da abordagem biomédica-psiquiátrica. Para tanto, na contramão da medicalização, a Gestão Autônoma da Medicação (GAM) vem propor estratégias que visam o fortalecimento e a expansão da autonomia e os direitos dos usuários dos serviços comunitários de saúde mental, para adotarem uma posição ativa em relação ao seu tratamento, oportunizando a gestão participativa e coletiva nos projetos terapêuticos. A Política Nacional de Humanização (PNH) reconhece a GAM como prática humanizadora em saúde mental. Diante disso, como a Política Nacional das Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) contemplam recursos terapêuticos que visam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, objetivou-se descrever a experiência como facilitadora de um grupo terapêutico com o uso do Guia GAM à luz das práticas integrativas e complementares em saúde. Método: trata-se de um relato de experiência que visa contribuir através de uma análise crítica do uso do Guia GAM como recurso terapêutico para um grupo de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). O grupo com o uso do Guia GAM ocorreu no CAPS- Espaço Livremente, no período de abril a junho de 2017, participaram deste grupo a facilitadora que era uma profissional de saúde e os usuários que estavam em tratamento no serviço e que faziam uso de medicação psicotrópica. O universo da experiência se caracterizou nas observações e registros de diário de campo realizadas pela facilitadora dos grupos com o Guia GAM. Resultados e Discussão: no processo de operacionalização dos grupos com o uso do Guia GAM foram necessárias reuniões com os profissionais do CAPS para incluir tal atividade nas ações terapêuticas realizadas no serviço, assim como a apresentação da proposta e o convite para os usuários para participarem dos grupos. Os grupos eram abertos a todos os usuários que se interessassem em participar; a linguagem utilizada visava ser de fácil e simples compreensão, acessível a todos; o ambiente era organizado para ser acolhedor. Utilizar o Guia GAM como um recurso terapêutico objetiva desfazer a visão biológica hegemônica do uso da medicação para enveredar por caminhos que se sustentem numa atitude mais democrática e dialógica, valorizando experiências e crenças dos usuários frente aos profissionais de saúde. Esses resultados corroboram com aquilo que preconiza a PNPIC no SUS, instituída em 2006, que recomenda organizar e fortalecer as metodologias participativas, considerando o saber popular e tradicional para ampliar o leque de possibilidades de cuidados existentes na assistência em saúde Conclusões: com a experiência de utilização do Guia GAM, percebeu-se a importância desta intervenção para a promoção do empoderamento dos usuários dos CAPS, para assim contribuir na busca do autoconhecimento, bem como na reflexão crítica sobre as questões que envolvem seu tratamento, suas necessidades e seus desejos enquanto sujeitos de direitos.

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