A oferta de Práticas Integrativas e Complementares (PICs) individuais e coletivas no
Sistema Único de Saúde (SUS) busca ampliar a integralidade da atenção e o acesso às mesmas.
Entretanto, incorporar às PICs individuais nos serviços de Atenção Básica tem sido um desafio. Em
2016 o Ministério da Saúde proporcionou uma formação em auriculoterapia para profissionais da
atenção básica de nível superior. A auriculoterapia é uma prática terapêutica de manipulação
simples e não invasiva que amplia a atuação do profissional de saúde na Unidade Básica, além de
corroborar com um dos princípios relacionados ao SUS – Acesso. O objetivo da pesquisa é
apresentar a percepção dos profissionais de saúde sobre a prática da auriculoterapia na atenção
básica. Trata-se de um estudo exploratório de natureza qualitativa. Os sujeitos do estudo foram os
oito ACS vinculados a USF Nova Conquista, identificados pela sigla (ACS) seguida do número da
entrevista correspondente, uma apoiadora do Núcleo de Apoio à Saúde da Família, identificada pela
sigla (NASF), uma Auxiliar de Saúde Bucal, identificada pela sigla (ASB). As entrevistas foram
orientadas por roteiro com questões objetivas e subjetivas. Seguiram-se os cuidados éticos previstos
na Resolução CNS nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados apreendidos foram
analisados através da técnica de análise temática de conteúdo. Na avaliação dos dados, pôde-se
perceber que a prática da auriculoterapia vem contribuindo para aumentar a empatia e o vínculo dos
profissionais com os usuários.