A inclusão da política das Praticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no Sistema Único de Saúde (SUS) tem como finalidade contribuir no âmbito da assistência através de tecnologias leves, baixo custo financeiro e o aporte para construção da humanização. Nessa perspectiva o Ministério da Saúde (MS) recomenda que, estas práticas sejam desenvolvidas pelos profissionais de saúde habilitados incluída no seu planejamento assistencial. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura com objetivo proposto de elencar a importância das Praticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) como instrumento de humanização na assistência à parturiente durante o pré parto. Presta assistência qualificada e humanizada à gestante, deve ser iniciada no pré-natal através do acolhimento, auxílio ambulatorial, atividades coletivas e a atenção holística humanizada, conforme os objetivos propostos na Rede Cegonha, os períodos que compreendem o pré, trans e pós parto. Atualmente no âmbito obstétrico percebem-se as lacunas existentes, provenientes pela deficiência dos profissionais de saúde relacionados aos conhecimentos das PICS como método não farmacológico de alivio das dores, estruturas inadequadas para o seu desenvolvimento, intervenções embasadas nas tecnologias duras e o posicionamento autoritário dos profissionais contribuindo para a desvalorização do protagonismo da gestante. Especificamente as PICS favorecem o ato de humanização dentro rede obstétrica que necessitam do apoio dos gestores na aplicação de recursos para os cursos de capacitação com a equipe multidisciplinar, divulgações e orientações pelos profissionais às usuárias sobre os benefícios das PICS no pré parto, para que sua compreensão viabilize a eficácia das medidas não farmacológicas durante as fases latente e ativa do parto.