A partir da publicação da portaria ministerial 849, a dança circular é instituída como uma prática de dança em roda que se insere nos serviços de saúde e auxilia o dançante a tomar consciência do seu corpo físico, harmonizar o emocional e também ajudar e melhorar a concentração e a memória. O presente estudo tem como objetivo relatar a experiência vivenciada a partir da inserção das danças circulares como Prática Complementar em Saúde no contexto do processo de trabalho numa unidade de Atenção Primária em Saúde. Se constitui em um relato de experiência a partir da realização de rodas de danças circulares que acontecem semanalmente numa Unidade de Atenção Primária em Saúde de Candelária, na cidade do Natal/RN. Observa-se que ao se envolverem com a presença
da música e da troca de olhares acolhedores na roda, os dançantes celebram a vida, e acolhem os desafios, e tonam-se conscientes que fazem parte de uma grande rede que os ajudam a interagir e viver melhor no mundo. Acreditamos que, a dança, é uma forma de lazer que proporciona um leque muito amplo, sendo uma prática corporal que viabiliza prazer e traz benefícios e ainda a possibilidade de interagir com o outro, propiciando também a melhora da capacidade física e elevação da autoestima das pessoas.