Introdução: O envelhecimento populacional associa-se a importantes transformações sociais, econômicas, epidemiológicas e, consequentemente, ao aumento nas demandas dos serviços de saúde. Tal mudança, no Brasil, implica em uma elevação dos custos diretos e indiretos para o Sistema Único de Saúde (SUS), fazendo do envelhecimento um fenômeno que precisa de ampla discussão. Assim, as diferentes formas de enfrentamento, em termos não somente assistencial, de tratamento clínico e de reabilitação, mas também a implementação de políticas públicas e de ações de prevenção de doenças, bem como promoção da saúde e da melhoria na qualidade de vida da população de forma integral e resolutiva, mostram-se como ferramentas essenciais à promoção do envelhecimento saudável. Objetivo: Analisar a importância do cuidado desenvolvido de forma multidisciplinar, na promoção do envelhecimento saudável. Metodologia: Foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica, exploratória e descritiva com análise integrativa e qualitativa da literatura disponível em bancos de dados virtuais (SCIELO, LILACS, BVS), revistas eletrônicas, livros e artigos durante o período de abril a maio de 2012. Resultados: É elevada a proporção de idosos que reportam ter pelo menos uma morbidade ou doença de base associada a sua vivência. No entanto, isso não significa que eles não tenham autonomia para realizar boa parte das suas AVD’S (atividades de vida diária). Ressalva-se a necessidade de competência técnico-científica da equipe multiprofissional incumbida em prover os cuidados, analisando características de linguagem, cognição e locomoção do idoso como o critério autonômico para o desempenho das mesmas. Alimentação saudável, prática de atividade física, estabilidade emocional, nível de acometimento patológico, se houver, e a forma como este idoso se adapta, frente a sua condição. Considerações Finais: Nessa perspectiva, é indispensável o trabalho da equipe de saúde multidisciplinar no que diz respeito principalmente à promoção da saúde visando um envelhecimento saudável, incentivo e a educação permanente associada inserção e integração entre profissionais especializados com competência técnico-científica e responsabilidade em atender as necessidades desta área demográfica tão carente de cuidados no que se refere a prestação de uma assistência humanitária, holística, resolutiva e integral. s para que os idosos, mesmo com alguma comorbidade associada, possam de alguma maneira contribuir para o cuidado da sua própria saúde, além de adquirirem autonomia para realizar suas atividades dentro das limitações, mas, não excluindo os cuidados que devem ser realizados nos serviços de saúde visto que tal ato contribui para a diminuição dos agravos a saúde e consequentemente, dos custos do SUS e da demanda nos serviços de saúde.