Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

MINI EXAME DO ESTADO MENTAL: UMA RELAÇÃO ENTRE ESCOLARIDADE E ENVELHECIMENTO

Palavra-chaves: MINI EXAME DO ESTADO MENTAL, ESCOLARIDADE, ENVELHECIMENTO Pôster (PO) Atenção integral à saúde: promoção, prevenção, tratamento e reabilitação do idoso
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

Introdução: Baixo nível educacional é comum na população idosa brasileira e isso pode afetar a avaliação cognitiva pelos métodos usuais. O Mini Exame do Estado Mental (MEEM), é um teste cognitivo breve, com escore máximo 30, composto por itens a respeito de orientação temporal, orientação espacial, registro, memória de evocação, atenção, cálculo, linguagem e praxia construcional, possibilitando uma avaliação concisa do estado mental. Objetivo: Avaliar a relação entre o nível educacional e a idade com o desempenho de idosos ativos no MEEM. Metodologia: A amostra foi constituída de 19 participantes de um grupo de assistência fisioterapêutica a idosos ativos realizado na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa – PB. Os dados foram coletados entre dezembro de 2012 e março de 2013, a partir da admissão do sujeito no grupo terapêutico. Para levantamento dos dados foram utilizados a Ficha de Avaliação - baseada nas dimensões da Avaliação Geriátrica Ampla - e o MEEM. Para análise comparativa com a escolaridade foram utilizados o escore do MEEM e, especificamente, duas das suas funções cognitivas (atenção e cálculo e linguagem). Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética da UFPB. Resultados: A amostra foi composta por grupos etários distribuídos em: (G1) 47,37% de 60 a 69 anos, (G2) 31,58% de 70 a 79 anos e (G3) 21,05% com 80 anos ou mais, sendo quatro homens e 15 mulheres, com média de 70,84 anos de idade (DP = 8,22). As médias encontradas em relação aos escores do MEEM, para cada grupo foram de: G1=27, G2=24,83 e G3=24. O nível educacional variou do não alfabetizado (GNA=21,05%) para o alfabetizado (GA=78,95%). Em relação à orientação temporal, orientação espacial e registro, G1 (MD= 5; 5; 3), G2 (MD=4,83; 4,83; 3) e G3 (MD= 5; 4,75; 2,5) não apresentaram diferença relevante intergrupo. Os grupos G1, G2 e G3, apresentaram, respectivamente, as seguintes médias nas funções: atenção e cálculo 2,89, 2 e 2,5; memória de evocação, 2,56, 2,67 e 1; linguagem 7,78, 7 e 7,5; e praxia construcional 0,78, 0,5 e 0,75. As médias dos escores do MEEM foram de 26,87 para os alfabetizados e de 21,25 para os não alfabetizados. Com base na relação entre esses dois grupos e as funções selecionadas do MEEM as médias consistiram em GA=7,87 e GNA=6 para linguagem e GA=3,2 e GNA=0 para atenção e cálculo. Conclusão: A partir da análise dos dados observou-se que não houve relação direta entre as funções orientação temporal, orientação espacial, registro, atenção e cálculo e praxia construcional com o aumento da idade. Em contrapartida, a função memória de evocação demonstrou relevante diferença intergrupo, com decréscimo dos escores com o avançar da idade, o que corroborou aos achados literários. Em idosos não alfabetizados observou-se escores menores em relação aos alfabetizados. Ao mesmo tempo, quanto maior a idade, menor é a pontuação no MEEM, sugerindo uma relação direta com a escolaridade, pois o GNA encontra-se inserido nos grupos de maior idade.

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