O cinema conforma imaginário na medida em que constrói estereótipos e busca fixar imagem a partir de um ponto de vista, o que pode recair na reprodução do discurso hegemônico. Dito isso, o artigo “Os estereótipos em dicotomia no filme Amarelo Manga (2002)”, tem como objetivo descrever as mulheres Kika e Ligia no que concerne aos rótulos de Santa e Puta a partir do olhar do homem. Nessa pesquisa a metodologia utilizada foi à proposta dos três olhares em Laura Mulvey, para análise fílmica, em diálogo com leituras bibliográficas, entre as referências está a Bíblia, por se tratar de um livro que se revele como manual de conduta. O que se percebe é a reprodução do discurso patriarcal cristão que adjetiva moralmente a mulher segundo o seu comportamento.