REFLEXÕES INTERSECCIONAIS E FEMINISTAS SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES NA BAIXA PROSTITUIÇÃO.
"2017-11-26 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 30727 "edicao_id" => 69 "trabalho_id" => 140 "inscrito_id" => 810 "titulo" => "REFLEXÕES INTERSECCIONAIS E FEMINISTAS SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES NA BAIXA PROSTITUIÇÃO." "resumo" => "Objetiva-se nesta comunicação analisar a violência na baixa prostituição feminina, sendo a interseccionalidade um recurso analítico-metodológico para pensar as condições de possibilidades que produzem tais violências e a negação de direitos dessas mulheres. Essas reflexões foram sistematizadas a partir de uma etnografia realizada entre 2012 e 2014 na Barra do Ceará/ Fortaleza. Ao compreender a prostituição enquanto um trabalho sexual historicamente estigmatizado, destaca-se na sua análise os efeitos das relações desiguais de gênero e da culpabilização da mulher pela vivência não normativa de sua sexualidade. A violência contra as prostitutas encontra-se velada no universo da violência contra mulher, não havendo números oficiais no país. As análises apontam que pensar a realidade das prostitutas pobres é reconhecer as diferentes facetas que as atravessam enquanto mulheres, pobres, putas. A dinâmica da baixa prostituição é atravessada pela territorial, estando códigos e regras da zona prostitucional em disputa/acordo com o território. Dentre as violências presentes na baixa prostituição, destacam-se as estruturais, resultantes do contexto de pobreza, as institucionais e as culturais, que se desdobram dos eixos de subordinação machistas e sexistas. A violência articula-se como uma teia relacional que acaba por impedir o reconhecimento do outro (classe, gênero ou raça/etnia) mediante o uso da força física e/ou simbólica. Assim, aponta-se como urgente reconhecer a prostituição como um trabalho, de modo que visibilizar e ampliar os diálogos sobre as vulnerabilidades e as naturalizações não neguem a autonomia e o direitos sobre seus corpos, desejos e discursos." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "ET02: MULHERES: VIOLÊNCIAS E LUTA POR RECONHECIMENTO" "palavra_chave" => "PROSTITUIÇÃO FEMININA, VIOLÊNCIA, INTERSECCIONALIDADE" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV072_MD1_SA2_ID810_18062017161202.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:16" "updated_at" => "2020-06-10 12:26:06" "ativo" => 1 "autor_nome" => "LORENA BRITO DA SILVA" "autor_nome_curto" => "LORENA BRITO" "autor_email" => "lorena.nessin@gmail.com" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-v-enlacando" "edicao_nome" => "Anais V ENLAÇANDO" "edicao_evento" => "V Seminário Internacional Enlaçando Sexualidades" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/enlacando/2017" "edicao_logo" => "5e49f8c45c546_16022020232156.png" "edicao_capa" => "5f18544d78b48_22072020115925.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-11-26 23:00:00" "publicacao_id" => 43 "publicacao_nome" => "Revista ENLAÇANDO" "publicacao_codigo" => "2238-9008" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 30727 "edicao_id" => 69 "trabalho_id" => 140 "inscrito_id" => 810 "titulo" => "REFLEXÕES INTERSECCIONAIS E FEMINISTAS SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES NA BAIXA PROSTITUIÇÃO." "resumo" => "Objetiva-se nesta comunicação analisar a violência na baixa prostituição feminina, sendo a interseccionalidade um recurso analítico-metodológico para pensar as condições de possibilidades que produzem tais violências e a negação de direitos dessas mulheres. Essas reflexões foram sistematizadas a partir de uma etnografia realizada entre 2012 e 2014 na Barra do Ceará/ Fortaleza. Ao compreender a prostituição enquanto um trabalho sexual historicamente estigmatizado, destaca-se na sua análise os efeitos das relações desiguais de gênero e da culpabilização da mulher pela vivência não normativa de sua sexualidade. A violência contra as prostitutas encontra-se velada no universo da violência contra mulher, não havendo números oficiais no país. As análises apontam que pensar a realidade das prostitutas pobres é reconhecer as diferentes facetas que as atravessam enquanto mulheres, pobres, putas. A dinâmica da baixa prostituição é atravessada pela territorial, estando códigos e regras da zona prostitucional em disputa/acordo com o território. Dentre as violências presentes na baixa prostituição, destacam-se as estruturais, resultantes do contexto de pobreza, as institucionais e as culturais, que se desdobram dos eixos de subordinação machistas e sexistas. A violência articula-se como uma teia relacional que acaba por impedir o reconhecimento do outro (classe, gênero ou raça/etnia) mediante o uso da força física e/ou simbólica. Assim, aponta-se como urgente reconhecer a prostituição como um trabalho, de modo que visibilizar e ampliar os diálogos sobre as vulnerabilidades e as naturalizações não neguem a autonomia e o direitos sobre seus corpos, desejos e discursos." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "ET02: MULHERES: VIOLÊNCIAS E LUTA POR RECONHECIMENTO" "palavra_chave" => "PROSTITUIÇÃO FEMININA, VIOLÊNCIA, INTERSECCIONALIDADE" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV072_MD1_SA2_ID810_18062017161202.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:16" "updated_at" => "2020-06-10 12:26:06" "ativo" => 1 "autor_nome" => "LORENA BRITO DA SILVA" "autor_nome_curto" => "LORENA BRITO" "autor_email" => "lorena.nessin@gmail.com" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-v-enlacando" "edicao_nome" => "Anais V ENLAÇANDO" "edicao_evento" => "V Seminário Internacional Enlaçando Sexualidades" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/enlacando/2017" "edicao_logo" => "5e49f8c45c546_16022020232156.png" "edicao_capa" => "5f18544d78b48_22072020115925.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-11-26 23:00:00" "publicacao_id" => 43 "publicacao_nome" => "Revista ENLAÇANDO" "publicacao_codigo" => "2238-9008" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }