A sociedade do século XXI, a cada dia, passa por transformações sociais decorrentes dos avanços tecnológicos, das lutas de classes e das reinvindicações de direitos que até então não eram facultados às minorias sociais. Nesse cenário, a escola assume um papel de relevo porque a ela compete a formação de alunos conscientes e compromissados com essas transformações que pouco a pouco têm alterado os códigos culturais e comportamentais em que se assenta a nossa sociedade. Dentre essas transformações a que a escola não pode se furtar de discutir com seus alunos, estão as questões de gênero e de sexualidade, especialmente as que dizem respeito às minorias sexuais. Tendo em vista o exposto, o presente trabalho procura refletir acerca da importância de uma educação cujo escopo seja a diversidade sexual. Em nossa reflexão, acreditamos que a reflexão, na sala de aula, sobre essa diversidade pode auxiliar para que o currículo escolar tenha uma natureza inclusiva e, assim, promova, no ambiente escolar, o respeito à diferença, à diversidade, sobretudo aos sujeitos pertencentes ao grupo LGBTTT (Lésbica, Gay, Bissexual, Travesti, Transexual e Transgênero). A presente pesquisa é de cunho bibliográfico e segue a seguinte linha teórica: estudos de gênero e de sexualidade. Para tanto, apoiamos nossas reflexões nos estudos de Rena (2014), Severo (2013) e Garcia (2002), além dos documentos parametrizadores, como as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM, 2006), a Lei de Diretrizes e Bases (LDB, 1996), os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s, 1997). Esperamos que as reflexões apresentadas neste trabalho possam impulsionar outros trabalhos com a temática da diversidade sexual, de maneira que a inserção, sistemática, de tal temática, na sala de aula, possa contribuir para a formação de alunos/as que, por sua vez, possam vir a ser cidadãos/ãs mais respeitosos/as, humanizados e abertos à pluralidade que nos institui e nos constitui.