Artigo Anais do X Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVI Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NA POSIÇÃO SENTADA E SUPINADA: EXISTE DIFERENÇA?

Palavra-chaves: MODULAÇÃO AUTONÔMICA, VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA, FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Pôster (PO) AT01 - FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA DO EXERCÍCIO; BIODINÂMICA DO RENDIMENTO E TREINAMENTO ESPORTIVO; SAÚDE E REABILITAÇÃO
"2017-06-15 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 30023
    "edicao_id" => 61
    "trabalho_id" => 27
    "inscrito_id" => 71
    "titulo" => "MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NA POSIÇÃO SENTADA E SUPINADA: EXISTE DIFERENÇA?"
    "resumo" => "A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um método indireto não-invasivo para a avaliação da modulação autonômica da frequência cardíaca (MAFC). A estimulação simpática ocasiona elevação da FC e retorno venoso. Isto ocorre na posição bípede ou sentada, devido a ação da gravidade, quando comparada a posição supinada (deitada). Assim, o objetivo deste estudo foi investigar se existe diferença da MAFC na posição sentada e supinada. A amostra foi composta por 37 medidas na posição sentada e supinada da MAFC. Foi mensurada em um sujeito do gênero masculino (24 anos, 67,8 kg, 168 cm, %gordura = 13%) com histórico de 7 anos em competições amadoras de corrida e treinamento com frequência de 3 vezes por semana nos últimos 6 meses (6 a 7 horas por semana). As coletas da MAFC foram realizadas diariamente em dias diferentes no período da manhã logo após o sujeito acordar. O mesmo foi orientado a não ingerir álcool e bebidas estimulantes durante o curso do experimento, mantendo normalmente sua rotina de treinamentos, alimentação e atividade laboral. Seguia a orientação para ao acordar esvaziasse a bexiga antes do início da coleta, colocando o instrumento de avaliação e voltando para sua cama, onde permanecia na posição supinada, confortavelmente, imóvel, olhos abertos e mantendo respiração espontânea. O tempo de gravação dos intervalos R-R foi de 7 minutos, onde os 2 primeiros minutos foram descartados como medida de estabilização.  Em seguida, sentava e iniciava o procedimento mais uma vez na posição sentada. Para gravação dos intervalos R-R foi utilizado o dispositivo Firstbeat Bodyguard®. Os dados foram transferidos para o software Kubios HRV 3.0®. Gerou-se informações no domínio do tempo - RMSSD (raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre intervalos RR normais adjacentes – representa a atividade parassimpática) – e frequência – razão LF/HF (componente de baixa frequência dividido pelo de alta frequência – representa o balanço simpato-vagal sobre o coração). Verificou-se a normalidade e homocedasticidade pelo teste de Shapiro Wilk e Levene. A diferença das variáveis foi verificada pela inferência baseada em magnitude do efeito de Hopkins. Os resultados foram:  RMSSD = (sentada = 41 ± 11 ms, supinada = 52 ± 20 ms); LF/HF = (sentada = 4,7 ± 2,5 ms2, supinada = 2,6 ± 1,6 ms2). Foi observada diferença substancial entre as posições de análise para RMSSD (p = 0.006; ES = 0.67 [moderado], 90% IC [0.39]; provavelmente diferente [76/24/0%]) e razão LF/HF (p = 0.0001; ES = 1.00 [moderado], 90% IC [0.40]; muito provavelmente diferente [98/2/0%]). Conclui-se que a posição supinada possui uma maior ativação parassimpática e que a sentada é mediada por um balanço simpato-vagal mais elevado. As posições corporais influenciam o monitoramento da MAFC e representam componentes distintos da análise da VFC. O acompanhamento a longo prazo destas medidas deve ser comparado e padronizado pelas posições corporais, já que irão representar padrões fisiológicos distintos da MAFC. A análise conjunta pode ser importante para indivíduos treinados com saturação vagal ocasionada pela carga dos treinamentos de resistência."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "AT01 - FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA DO EXERCÍCIO; BIODINÂMICA DO RENDIMENTO E TREINAMENTO ESPORTIVO; SAÚDE E REABILITAÇÃO"
    "palavra_chave" => "MODULAÇÃO AUTONÔMICA, VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA, FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV083_MD1_SA1_ID71_EXT_08042017203537.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:15"
    "updated_at" => "2020-06-09 18:23:09"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "FELIPE DE ORNELAS"
    "autor_nome_curto" => "ORNELAS"
    "autor_email" => "felipe.ornelas91@hotmail."
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA (UNIMEP)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-x-ciefmh"
    "edicao_nome" => "Anais do X Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVI Simpósio Paulista de Educação Física"
    "edicao_evento" => "X Congresso Internacional de Educação Física e Motricidade Humana e XVI Simpósio Paulista de Educação Física"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/ciefmh/2017"
    "edicao_logo" => "5e4a1c2174ebb_17022020015249.png"
    "edicao_capa" => "5f182a9857128_22072020090128.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-06-15 00:00:00"
    "publicacao_id" => 37
    "publicacao_nome" => "Anais do CIEFMH"
    "publicacao_codigo" => "2527-2268"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 30023
    "edicao_id" => 61
    "trabalho_id" => 27
    "inscrito_id" => 71
    "titulo" => "MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NA POSIÇÃO SENTADA E SUPINADA: EXISTE DIFERENÇA?"
    "resumo" => "A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um método indireto não-invasivo para a avaliação da modulação autonômica da frequência cardíaca (MAFC). A estimulação simpática ocasiona elevação da FC e retorno venoso. Isto ocorre na posição bípede ou sentada, devido a ação da gravidade, quando comparada a posição supinada (deitada). Assim, o objetivo deste estudo foi investigar se existe diferença da MAFC na posição sentada e supinada. A amostra foi composta por 37 medidas na posição sentada e supinada da MAFC. Foi mensurada em um sujeito do gênero masculino (24 anos, 67,8 kg, 168 cm, %gordura = 13%) com histórico de 7 anos em competições amadoras de corrida e treinamento com frequência de 3 vezes por semana nos últimos 6 meses (6 a 7 horas por semana). As coletas da MAFC foram realizadas diariamente em dias diferentes no período da manhã logo após o sujeito acordar. O mesmo foi orientado a não ingerir álcool e bebidas estimulantes durante o curso do experimento, mantendo normalmente sua rotina de treinamentos, alimentação e atividade laboral. Seguia a orientação para ao acordar esvaziasse a bexiga antes do início da coleta, colocando o instrumento de avaliação e voltando para sua cama, onde permanecia na posição supinada, confortavelmente, imóvel, olhos abertos e mantendo respiração espontânea. O tempo de gravação dos intervalos R-R foi de 7 minutos, onde os 2 primeiros minutos foram descartados como medida de estabilização.  Em seguida, sentava e iniciava o procedimento mais uma vez na posição sentada. Para gravação dos intervalos R-R foi utilizado o dispositivo Firstbeat Bodyguard®. Os dados foram transferidos para o software Kubios HRV 3.0®. Gerou-se informações no domínio do tempo - RMSSD (raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre intervalos RR normais adjacentes – representa a atividade parassimpática) – e frequência – razão LF/HF (componente de baixa frequência dividido pelo de alta frequência – representa o balanço simpato-vagal sobre o coração). Verificou-se a normalidade e homocedasticidade pelo teste de Shapiro Wilk e Levene. A diferença das variáveis foi verificada pela inferência baseada em magnitude do efeito de Hopkins. Os resultados foram:  RMSSD = (sentada = 41 ± 11 ms, supinada = 52 ± 20 ms); LF/HF = (sentada = 4,7 ± 2,5 ms2, supinada = 2,6 ± 1,6 ms2). Foi observada diferença substancial entre as posições de análise para RMSSD (p = 0.006; ES = 0.67 [moderado], 90% IC [0.39]; provavelmente diferente [76/24/0%]) e razão LF/HF (p = 0.0001; ES = 1.00 [moderado], 90% IC [0.40]; muito provavelmente diferente [98/2/0%]). Conclui-se que a posição supinada possui uma maior ativação parassimpática e que a sentada é mediada por um balanço simpato-vagal mais elevado. As posições corporais influenciam o monitoramento da MAFC e representam componentes distintos da análise da VFC. O acompanhamento a longo prazo destas medidas deve ser comparado e padronizado pelas posições corporais, já que irão representar padrões fisiológicos distintos da MAFC. A análise conjunta pode ser importante para indivíduos treinados com saturação vagal ocasionada pela carga dos treinamentos de resistência."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "AT01 - FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA DO EXERCÍCIO; BIODINÂMICA DO RENDIMENTO E TREINAMENTO ESPORTIVO; SAÚDE E REABILITAÇÃO"
    "palavra_chave" => "MODULAÇÃO AUTONÔMICA, VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA, FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV083_MD1_SA1_ID71_EXT_08042017203537.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:15"
    "updated_at" => "2020-06-09 18:23:09"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "FELIPE DE ORNELAS"
    "autor_nome_curto" => "ORNELAS"
    "autor_email" => "felipe.ornelas91@hotmail."
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA (UNIMEP)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-x-ciefmh"
    "edicao_nome" => "Anais do X Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVI Simpósio Paulista de Educação Física"
    "edicao_evento" => "X Congresso Internacional de Educação Física e Motricidade Humana e XVI Simpósio Paulista de Educação Física"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/ciefmh/2017"
    "edicao_logo" => "5e4a1c2174ebb_17022020015249.png"
    "edicao_capa" => "5f182a9857128_22072020090128.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-06-15 00:00:00"
    "publicacao_id" => 37
    "publicacao_nome" => "Anais do CIEFMH"
    "publicacao_codigo" => "2527-2268"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 15 de junho de 2017

Resumo

A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um método indireto não-invasivo para a avaliação da modulação autonômica da frequência cardíaca (MAFC). A estimulação simpática ocasiona elevação da FC e retorno venoso. Isto ocorre na posição bípede ou sentada, devido a ação da gravidade, quando comparada a posição supinada (deitada). Assim, o objetivo deste estudo foi investigar se existe diferença da MAFC na posição sentada e supinada. A amostra foi composta por 37 medidas na posição sentada e supinada da MAFC. Foi mensurada em um sujeito do gênero masculino (24 anos, 67,8 kg, 168 cm, %gordura = 13%) com histórico de 7 anos em competições amadoras de corrida e treinamento com frequência de 3 vezes por semana nos últimos 6 meses (6 a 7 horas por semana). As coletas da MAFC foram realizadas diariamente em dias diferentes no período da manhã logo após o sujeito acordar. O mesmo foi orientado a não ingerir álcool e bebidas estimulantes durante o curso do experimento, mantendo normalmente sua rotina de treinamentos, alimentação e atividade laboral. Seguia a orientação para ao acordar esvaziasse a bexiga antes do início da coleta, colocando o instrumento de avaliação e voltando para sua cama, onde permanecia na posição supinada, confortavelmente, imóvel, olhos abertos e mantendo respiração espontânea. O tempo de gravação dos intervalos R-R foi de 7 minutos, onde os 2 primeiros minutos foram descartados como medida de estabilização. Em seguida, sentava e iniciava o procedimento mais uma vez na posição sentada. Para gravação dos intervalos R-R foi utilizado o dispositivo Firstbeat Bodyguard®. Os dados foram transferidos para o software Kubios HRV 3.0®. Gerou-se informações no domínio do tempo - RMSSD (raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre intervalos RR normais adjacentes – representa a atividade parassimpática) – e frequência – razão LF/HF (componente de baixa frequência dividido pelo de alta frequência – representa o balanço simpato-vagal sobre o coração). Verificou-se a normalidade e homocedasticidade pelo teste de Shapiro Wilk e Levene. A diferença das variáveis foi verificada pela inferência baseada em magnitude do efeito de Hopkins. Os resultados foram: RMSSD = (sentada = 41 ± 11 ms, supinada = 52 ± 20 ms); LF/HF = (sentada = 4,7 ± 2,5 ms2, supinada = 2,6 ± 1,6 ms2). Foi observada diferença substancial entre as posições de análise para RMSSD (p = 0.006; ES = 0.67 [moderado], 90% IC [0.39]; provavelmente diferente [76/24/0%]) e razão LF/HF (p = 0.0001; ES = 1.00 [moderado], 90% IC [0.40]; muito provavelmente diferente [98/2/0%]). Conclui-se que a posição supinada possui uma maior ativação parassimpática e que a sentada é mediada por um balanço simpato-vagal mais elevado. As posições corporais influenciam o monitoramento da MAFC e representam componentes distintos da análise da VFC. O acompanhamento a longo prazo destas medidas deve ser comparado e padronizado pelas posições corporais, já que irão representar padrões fisiológicos distintos da MAFC. A análise conjunta pode ser importante para indivíduos treinados com saturação vagal ocasionada pela carga dos treinamentos de resistência.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.