Artigo Anais do X Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVI Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

EFEITO AGUDO DA SUPLEMENTAÇÃO COM ATP DURANTE EXERCÍCIO DE FORÇA MUSCULAR EM ADULTOS JOVENS TREINADOS.

Palavra-chaves: SUPLEMENTAÇÃO, EXERCÍCIO DE FORÇA, NUTRIÇÃO Comunicação Oral (CO) AT01 - FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA DO EXERCÍCIO; BIODINÂMICA DO RENDIMENTO E TREINAMENTO ESPORTIVO; SAÚDE E REABILITAÇÃO
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      Giovanni Henrique Quizzini; Marcelo Conrado de Freitas; João Vitor Neves Santana de Oliveira; Caique de Figueiredo; Fábio Santos Lira; Fabrício Eduardo Rossi. \r\n
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      Grupo de Imunometabolismo e exercício, Departamento de Educação Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Presidente Prudente, SP, Brasil.\r\n
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      A suplementação oral de adenosine-5’-triphosphate (ATP-peak) vem sendo utilizada como recurso ergogênico, devido aos possíveis efeitos fisiológicos do ATP extracelular em gerar vasodilatação e excitabilidade do músculo esquelético. No entanto, não está claro se a suplementação aguda de ATP-peak pode potencializar o desempenho de força muscular em jovens treinados. Dessa maneira, o objetivo do presente estudo foi analisar o efeito agudo da suplementação de ATP-peak no desempenho e respostas fisiológicas durante o exercício de força em jovens treinados. A amostra foi composta por 11 jovens treinados para musculação (idade = 27,5±5,5 anos, peso= 83,4±9,8 kg, estatura= 182±0,04 cm) que realizaram duas sessões randômicas e de maneira duplo-cego: condição ATP-peak (400 mg) ou condição placebo (200 ml de suco Clight). Após trinta minutos da ingestão do suplemento ou placebo, os participantes realizaram quatro séries, no exercício de meio agachamento, até a falha muscular concêntrica, a 80% de uma repetição máxima (1 RM) e  intervalo de recuperação de dois minutos entre as séries. O número total de repetições, tonelagem levantada (número de repetições x carga total levantada), a percepção subjetiva de esforço (PSE), pressão arterial, frequência cardíaca (FC), lactato sanguíneo e consumo de oxigênio foram avaliados. O número total de repetições (Placebo = 40 ± 1 vs ATP = 49,4 ± 11,5; p= 0,006), e a tonelagem levantada (Placebo = 3995,7 ± 1137,8 vs ATP = 4967,4 ± 1497,9 Kg; p= 0,005) foi maior para a condição ATP-peak em relação ao placebo. A FC (p<0,001) e o consumo de oxigênio (p=0,041) também foram superiores para a condição ATP-peak em comparação ao placebo. Não houve diferença entre as condições para o lactato, PSE e pressão arterial. Assim, pode-se concluir que, uma única dose da suplementação de ATP-peak resultou em melhora do desempenho no treinamento de força de membro inferior e maior gasto energético durante o exercício em jovens treinados.\r\n
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Publicado em 15 de junho de 2017

Resumo

Giovanni Henrique Quizzini; Marcelo Conrado de Freitas; João Vitor Neves Santana de Oliveira; Caique de Figueiredo; Fábio Santos Lira; Fabrício Eduardo Rossi. Grupo de Imunometabolismo e exercício, Departamento de Educação Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Presidente Prudente, SP, Brasil. A suplementação oral de adenosine-5’-triphosphate (ATP-peak) vem sendo utilizada como recurso ergogênico, devido aos possíveis efeitos fisiológicos do ATP extracelular em gerar vasodilatação e excitabilidade do músculo esquelético. No entanto, não está claro se a suplementação aguda de ATP-peak pode potencializar o desempenho de força muscular em jovens treinados. Dessa maneira, o objetivo do presente estudo foi analisar o efeito agudo da suplementação de ATP-peak no desempenho e respostas fisiológicas durante o exercício de força em jovens treinados. A amostra foi composta por 11 jovens treinados para musculação (idade = 27,5±5,5 anos, peso= 83,4±9,8 kg, estatura= 182±0,04 cm) que realizaram duas sessões randômicas e de maneira duplo-cego: condição ATP-peak (400 mg) ou condição placebo (200 ml de suco Clight). Após trinta minutos da ingestão do suplemento ou placebo, os participantes realizaram quatro séries, no exercício de meio agachamento, até a falha muscular concêntrica, a 80% de uma repetição máxima (1 RM) e intervalo de recuperação de dois minutos entre as séries. O número total de repetições, tonelagem levantada (número de repetições x carga total levantada), a percepção subjetiva de esforço (PSE), pressão arterial, frequência cardíaca (FC), lactato sanguíneo e consumo de oxigênio foram avaliados. O número total de repetições (Placebo = 40 ± 1 vs ATP = 49,4 ± 11,5; p= 0,006), e a tonelagem levantada (Placebo = 3995,7 ± 1137,8 vs ATP = 4967,4 ± 1497,9 Kg; p= 0,005) foi maior para a condição ATP-peak em relação ao placebo. A FC (p<0,001) e o consumo de oxigênio (p=0,041) também foram superiores para a condição ATP-peak em comparação ao placebo. Não houve diferença entre as condições para o lactato, PSE e pressão arterial. Assim, pode-se concluir que, uma única dose da suplementação de ATP-peak resultou em melhora do desempenho no treinamento de força de membro inferior e maior gasto energético durante o exercício em jovens treinados. E-mail: giovanniquizzini@gmail.com

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