A sífilis é um importante agravo em saúde pública, pois além de ser infectocontagiosa e de poder acometer o organismo de maneira severa quando não tratada, aumenta significativamente o risco de se contrair a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), uma vez que a entrada do vírus é facilitada pela presença das lesões sifilíticas. Desse modo, o objetivo do presente estudo é contabilizar a incidência de sífilis em casos de acidentes ocupacionais nos prontuários dos testes rápidos para sífilis do Núcleo Universitário de Biossegurança em Saúde (NUBS), do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB/Campus I e relacionar a epidemia de sífilis no brasil a partir desta análise. Frente ao exposto, foram analisados 216 prontuários de profissionais acidentados e paciente fonte do NUBS, destes observou-se 5,55% dos resultados reagentes para Sífilis nos pacientes fonte. Resultados que preocupam devido aos riscos de infecção cruzada, tendo em vistas que, a amostra consta de estudantes e profissionais da área de saúde que sofreram exposição cutânea com presença de sangue. Por fim é importante ressaltar que durante uma exposição a risco biológico o acidentado deverá dentro do prazo máximo de 72 horas buscar realizar o teste rápido para sífilis no paciente fonte, antes da realização do teste rápido é feita anamnese do paciente e caso o resultado seja reagente o profissional acidentado é encaminhado a escuta com um psicólogo e posteriormente será submetido a terapia medicamentosa com orientação de médico infectologista, bem como o paciente fonte, nos casos em que ainda não está em tratamento.