Artigo Anais II CONBRACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2525-6696

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO CÂNCER DE PRÓTATA NO HOSPITAL DA FAP

Palavra-chaves: EPIDEMIOLOGIA, CÂNCER, PRÓSTATA Comunicação Oral (CO) AT-07: Saúde Coletiva
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Publicado em 14 de junho de 2017

Resumo

O número de casos de câncer tem aumentado de maneira considerável em todo o mundo, configurando-se, na atualidade, como um dos mais importantes problemas de saúde pública. O câncer de próstata é a neoplasia maligna visceral mais comum no homem excetuando-se os tumores cutâneos. É possível observar a resistência dos homens, quando se trata de procurar os serviços de saúde e com isso há um diagnóstico tardio com relação ao câncer de próstata. Porém, no que se refere a sobrevida prevalece o óbito. O objetivo da pesquisa foi definir o perfil epidemiológico dos usuários com câncer de próstata atendidos no Centro de Cancerologia Dr. Ulisses Pinto do Hospital Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), durante o período compreendido entre janeiro a dezembro de 2013. Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva com abordagem quantitativa. Para coleta dos dados, foi utilizado o universo de prontuários pertencentes à base de dados do Registro Hospitalar do Câncer (RHC), visando a definição da amostra com 183 usuários diagnosticados com câncer de próstata (CaP), CID C61.0 a C61.9, correspondente ao período de Janeiro à Dezembro de 2013. Como resultado foi possível identificar que a faixa etária predominante foi entre 69 e 69 anos (39,35%); o nível de escolaridade mais evidenciado foi ensino fundamental incompleto (36,61%); considerando o consumo de álcool (15,85%) e tabaco (15,30%); histórico familiar (6,55%) e sobrevida (93,44%). Conclui-se que o perfil epidemiológico dos usuários cadastrados no Registro Hospitalar de Câncer do Centro de Cancerologia Ulisses Pinto do Hospital da FAP é caracterizado por homens na faixa etária entre 60 e 79 anos, prevalecendo a cor parda, com possibilidade de doença maligna na família, ensino fundamental incompleto ou analfabeto, consumidores de drogas como álcool e tabaco, procedentes do município de Campina Grande, tratados predominantemente com Hormônio e radioterapia.

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