A esclerose múltipla é uma doença neurológica progressiva e incapacitante, cujos sintomas afetam o funcionamento motor, sensorial e psicológico. Os fatores etiológicos postulam a interação de mecanismos genéticos e ambientais. Nessa perspectiva, o objetivo do estudo foi realizar uma revisão sistemática de literatura, através de um levantamento bibliográfico sobre a plasticidade e sua importância na esclerose múltipla e seus possíveis auxílios. A revisão da literatura foi realizada utilizando artigos científicos da base de dados SCIELO, durante o período de 25 de fevereiro à 10 de março de 2017, através de uma combinação específica de palavras-chaves: Neuroplasticidade, Esclerose Múltipla, Tratamento, Reabilitação. Como critério optou-se por selecionar artigos no idioma português, com delineamento descritivo e/ou experimental e com o ano de publicação 2003-2014. Os principais mecanismos de utilização da neuroestimulação são propriocepção, treino repetitivo, treinamento sensorial e prática mental todas interligadas na estratégia de reabilitação. Quando se há exigência diante de alguma estimulação, o cérebro produzirá mudanças intercaladas a anatomia, como a auto-reparação dos tecidos. Nesse contexto, e neuroplasticidade promove a capacidade de adaptação do cérebro com base em estímulos contínuos e progressivos.