No Brasil, devido ao alto custo de medicamentos alopáticos, têm se tornado cada vez mais frequente a procura por terapias alternativas, destacando-se a procura por plantas medicinais, desse modo, utilização da casca de Stryphnodendron adstringens/Stryphnodendron barbatiman também tem se tornado cada vez mais popular. Objetivou-se comprovar a eficiência da ação cicatrizante da espécie S. adstringens, para este estudo foi utilizado de busca na revisão sistemática de publicações científicas indexadas nas seguintes plataformas: CAPES, LILACS, MEDLINE, PUBMED e SCIELO. Usando como eixo norteador os descritores, nos idiomas português e inglês, cujas datas de publicações estivessem entre os anos de 2006 e 2016, estando inclusos estes anos, sendo um dos critérios de exclusão os quais não se encaixassem nesse período, além de teses e dissertações. Todos os periódicos avaliados constaram o uso de algum tipo de extrato da planta, seja em forma farmacêutica de pomada ou extratos glicólicos, em animais e em seres humanos, variando a concentração e o período de uso, após análise dos dados obtidos pôde-se por meio da literatura demonstrar cientificamente a eficácia de S. adstringens como agente cicatrizante. Também foram encontrados dados que comprovam sua atividade antimicrobiana, anti-inflamatória, antiulcerogênica e antioxidante. Esses efeitos são devido a presença de grande concentração de taninos, flobafenos e outros diversos compostos polifenólicos na casca espessa do barbatimão. Há também a presença de outros constituintes químicos como: alcaloides, flavonoides, terpenos, estilbenos, esteroides, inibidores de proteases que podem ser os responsáveis pela atividade farmacológica da planta. Desse modo, a utilização do barbatimão se apresenta assim como uma alternativa de grande valia para a substituição de formulações cicatrizantes tradicionais, com menos efeitos adversos.