O fato de o homem querer modificar geneticamente algo para melhorar, não é algo atual, muitos já faziam experimentos com plantas por exemplo, até mesmo sem muito conhecimento científico, e conseguiam obter determinado melhoramento. Desde Mendel e suas descobertas com as ervilhas, o conhecimento sobre as características genéticas de cada indivíduo e como são repassadas pelas gerações vêm se aprimorando. Técnicas desenvolvidas que buscam melhorar a qualidade de produtos agrícolas, melhorar a pecuária; desenvolver novos medicamentos, hormônios, vacinas, visando a saúde humana. Práticas capazes de melhorar o DNA de um indivíduo a fim de que ele não possua determinada doença, todas estas práticas são oriundas da engenharia genética juntamente com a biotecnologia, que vem avançando a cada dia com novas descobertas. A manipulação genética pode ser observada nos transgênicos, Organismo Geneticamente Modificados (OGM’s), DNA recombinante e nas clonagens terapêutica e reprodutiva. Podemos assim observar que a manipulação genética possui seu lado benéfico e seu lado maléfico, analisando assim que não é permitida qualquer coisa em nome da ciência. A bioética entra em ação neste quesito citado anteriormente, pois visa que todo avanço da ciência tem que ser para o bem do ser vivo e nunca cause algum mal; fazendo com que haja um certo equilíbrio entre a dignidade humana e o manipulamento genético.