Nos últimos anos a Doença de Alzheimer tem aumentado seus números de portadores, e,
com ela, danos cognitivos e psicológicos são acarretados aos mesmos. É de suma importância buscar
alternativas terapêuticas para o Alzheimer, pois estima-se que milhões de pessoas estarão sendo
acometidos dessa disfunção em um futuro próximo. A falta de informação por parte dos profissionais
de saúde faz com que as plantas medicinais sejam pouco utilizadas pelos portadores dessa doença. O
Sistema Único de Saúde (SUS), por outro lado, está implementando políticas públicas voltadas para o
uso de plantas medicinais, aprovando alguns processos e diretrizes junto a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), e, com isso, estimulando pesquisas científicas com plantas medicinais,
e tornando assim, a medicina mais moderna e integrativa. Objetivo: Apresentar e informar os benefícios
da utilização de algumas espécies vegetais para auxiliar e melhorar a qualidade de vida dos portadores
da doença de Alzheimer, visto que a prática da utilização dessas plantas medicinais são pouco difundidas
para essa patologia. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, realizado nas
bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); (PUBMED);
Base de Dados da Enfermagem (BDENF); e Scientific Eletronic Librery Online (SCIELO), a cerca da
utilização da fitoterapia como alternativa para o tratamento da doença de Alzheimer. O período
analisado se estendeu de janeiro de 2005 a abril de 2017. Foi realizada a busca de dados no mês de Abril
de 2017. Após a verificação minuciosa dos resumos de cada trabalho, foram incluídos 20 artigos
científicos para análise. Resultados e Discussões: Encontrou-se pouca informação em relação este tipo
de publicação. O estudo incide em torno das plantas fitoterápicas, compreendendo que essa prática não
é muito usada, no entanto a mesma tem apresentado grande potencial terapêutico, com espécies como
Ginkgo biloba, Vitis vinifera, Paullinia cupana e a Pfaffia paniculata. Considerações Finais:
Compreende-se que a área da fitoterapia é uma fonte de resultados surpreendentes e tem forte potencial
para o tratamento do Alzheimer, podendo minimizar suas consequências e retardar seu agravamento,
corroborando assim, para uma melhoria na qualidade de vida do portador dessa doença.