Resumo: O presente artigo tem como objetivo descrever os principais agentes etiológicos da doença peri-implantar como também os imprescindíveis tratamentos na reabilitação desse agravo em implantes dentários, detalhando os elementos norteadores que podem desencadear esta patologia além de entender a etiopatogenia das doenças peri-implantares baseando-se no desenvolvimento da doença periodontal. Foi realizada uma revisão bibliográfica para embasamento teórico com uma abordagem qualitativa analisando as particularidades intrínsecas da peri-implantite. Fez-se uso de 5 artigos selecionados na Biblioteca Virtual de Saude (BVS) da base de dados BBO - Odontologia, a partir da aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Nas análises realizadas percebeu-se uma forte relação entre as bactérias relacionadas nas doenças periodontais com a peri-implantite, sendo determinante um número de 6 bactérias mais encontradas nos achados laboratorias. Essas bactérias lesam o tecido invadindo e destruindo diretamente os tecidos peri-implantares a partir de seus fatores de virulência, diminuindo as defesas do hospedeiro e induzindo uma resposta inflamatória local. Essa inflamação apresenta-se com sangramento à sondagem e com evidência radiográfica de destruição óssea vertical, com deforme ao redor do implante, além da osseointegração na parte apical. Sendo estes os indicadores essenciais na característica usual da peri-implantite. O tratamento da peri-implantite abrange laserterapia, debridamento, uso de antissépticos, uso da antibioticoterapia locais ou sistêmicos como a clorexidina á 12%, acesso por confecção de retalho cirúrgico com ou sem terapias regenerativas e terapia de suporte. Uma aperfeiçoada terapêutica realizada pelo cirurgião-dentista será o principal método necessário para a diminuição da incidência da doença peri-implantar assim como o cuidado do paciente que faz uso de implantes dentários possibilitando com que tenha-se uma menor incidência deste agravo em saúde.