A LPP ocorre em consequência da complexa interação de uma gama de fatores de risco intrínsecos e extrínsecos. Supõem-se que exista uma relação causal direta entre a nutrição e o desenvolvimento desse tipo de lesão. Estudos apontam o aporte calórico-proteico reduzido como fator de risco para o desenvolvimento de LPP e que pacientes que receberam maior aporte proteico e energético, assim como nutrientes específicos tenderam a desenvolver menos LPP e a apresentar melhor cicatrização. De acordo com a literatura, é evidente a necessidade de uma terapia nutricional específica, no processo de cicatrização. Vários nutrientes apresentam resultados benéficos nos processos de cicatrização. Dentre estes, além das proteínas, carboidratos e lipídios, os nutrientes considerados imunomoduladores como a arginina, vitamina C, Vitamina A, E e carotenos, ferro, zinco, cobre, selênio e manganês Esse estudo trata-se de revisão bibliográfica, não-sistemática, a partir de publicações disponíveis nas bases de dados PubMed/Medline, SciELO, LILACS e periódicos de algumas universidades. Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): ‘cicatrização de feridas’, ‘suplementação dietética’, ‘terapia nutricional’, ‘Terapia imunomoduladora’, e termos relacionados ao problema de pesquisa ‘úlcera por pressão’, ‘terapia nutricional enteral’, combinados com operadores booleanos (AND e OR) e símbolos de truncagem. Como critério de inclusão considerou-se trabalhos publicados nos últimos 17 anos (2000-2017), escritos na língua portuguesa. Foram encontradas 36 publicações das quais, 15 foram selecionadas pela relevância para o tema, sendo incluídos apenas 10 após revisão de conteúdo. Verificou-se que há muitos fatores relacionados ao desenvolvimento e tratamento de LPP, não se limitando apenas à TNE, desta forma, percebeu-se a necessidade de uma investigação mais aprofundada de outras abordagens, por meio de estudos com maior espectro e maior rigor metodológico.