Resumo: As infecções de corrente sanguínea caracterizam-se como um problema importante de segurança do paciente, principalmente nas Unidades de Terapia Intensiva, devido à realização de inúmeros procedimentos invasivos, com destaque para o uso do cateter venoso central (CVC). Objetivo: Avaliar o conhecimento e a prática de médicos às medidas de prevenção de infecções de corrente sanguínea relacionadas ao cateter venoso central (ICSR-CVC) em Unidades de Terapia Intensiva. Métodos: Estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em Unidade de Terapia Intensiva Adulto de um Hospital Escola em Campina Grande-PB, Brasil no período de janeiro a fevereiro de 2017. Compuseram a amostra quatro médicos. A coleta de dados foi auxiliada por questionários estruturados. A análise dos dados ocorreu mediante estatística descritiva. Essa pesquisa obedeceu aos preceitos éticos contidos na resolução nº 466/12 sendo aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob número de protocolo 1.869.315 e CAAE: 57929816.3.0000.5182. Resultados: Dois (50%) não souberam citar as medidas de prevenção de ICSR-CVC, quatro (100%) citaram a veia subclávia como a de menor desenvolvimento de infecção e três (33,3%) mencionaram o S. aureus como principal microorganismo envolvido nas ICSR-CVC. Para realizar a inserção do CVC, três (75%) participantes da equipe médica disseram que lavam as mãos com água e sabão antes e um (33,3%) afirmou que além da higienização, realiza a fricção com álcool a 70%. Quanto as principais dificuldades que podem estar prejudicando as boas práticas na inserção do CVC destacam-se o desconhecimento dos protocolos desenvolvidos pelo CDC e ANVISA por ambas as equipes. Conclusão: Conclui-se importância da implementação de intervenções educativas para a prevenção de ICSR-CVC.