A aplasia medular (AM), também conhecida como anemia aplástica é uma doença rara
variando de 0,5 - 4 casos por milhão de indivíduos por ano, todavia cursa com evolução clínica grave,
sendo mais letal e necessitando intervenções terapêuticas mais complexas e se caracteriza pela
supressão da função da medula óssea e sua etiologia pode ser congênita, por uma exposição química,
ou mesmo idiopática (na maioria das vezes) e sua principal conseqüência é a pancitopenia -
diminuição de células vermelhas, leucócitos e plaquetas, e outros sintomas visíveis incluem
sangramento por trombocitopenia, infecções e fraqueza. Com base na raridade da doença no mundo e,
principalmente, por se fazer presente no Brasil este trabalho tem o objetivo fazer uma revisão
bibliográfica sobre o tema, abordando os aspectos, patologia e as perspectivas de qualidade de vida
para os pacientes diagnosticados com a doença. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de
caráter exploratório e descritivo através de pesquisa em artigos/revistas científicas. As principais bases
de dados utilizadas foram Pubmed, Lilacs, Google Acadêmico e Scielo. A exposição das palavras -
chave foi feita consultando o Descritor em Ciências da Saúde (DeCS), através do site:
http://decs.bvs.br utilizando como palavras- chave para pesquisa “aplasia medular, “anemia aplástica”,
“tratamento da aplasia medular”, “patologia da aplasia medular”. Foram selecionados como critérios
de inclusão para essas fontes artigos publicados durante o ano de 2005 a 2017, contabilizando 12 anos
de investigação científica, patologia e tratamento da aplasia medular. E, como critérios de exclusão,
artigos que não se enquadravam aos objetivos propostos pelo trabalho, além de trabalhos de conclusão
de curso. O tratamento por medicamentos inclui um esquema normalmente composto de três
fármacos: globulina antitumocítica (ATG)/antilinfocitária (ALG), Ciclosporina e Metilprednisona. É
necessário caracterizar o perfil das pessoas acometidas por essa enfermidade, bem como os fatores
envolvidos em sua etiologia, de maneira que possa dirigir uma melhor terapia de suporte, bem como
nortear a terapia medicamentosa de maneira que o paciente seja tratado da forma mais otimizada
possível. Os medicamentos para a AM têm sido substanciais , pois têm operado como terapia
imunossupressora, colocando-os assim como tratamento padrão de primeira escolha sendo responsável
pela melhora relevante na saúde de quem usa.