A automedicação é um fenômeno potencialmente nocivo à saúde individual e coletiva, pois ao adquirir medicamentos inadequados há aumento dos riscos de não se tratar os distúrbios de saúde da maneira correta pelo mascaramento de sintomas importantes, do aumento de efeitos adversos e de gastos desnecessários relevantes para a população de menor poder aquisitivo. Esse trabalho teve como objetivo identificar, através de questionários aplicados em um hospital particular no município de Campina Grande-PB, informações que contribuam para a elaboração e execução de projetos socioeducativos voltados para reeducação a respeito do uso inapropriado de antibióticos, podendo evitar um possível aumento em casos de resistência bacteriana nessa sociedade. A amostra foi constituída de 26 indivíduos de ambos os sexos. Os dados foram registrados em questionários estruturados com perguntas abertas e fechadas, no período de março e abril de 2017. A maior parte dos entrevistados relatou não utilizarem antibióticos sem receita médica e cumprem o prazo prescrito pelo médico, no entanto, alguns dos profissionais relataram se automedicarem e já terem interrompido o tratamento assim que os sintomas desapareceram. Dentre os antibióticos mais utilizados pelos entrevistados estão: Azitromicina, Claritromicina, Amoxicilina, Cefalexina, Rocefin, Pyloritrat e Ampicilina. A educação continuada de prescritos e a padronização da prescrição de antibióticos constituem estratégias de grande importância para promover o uso racional de antibiótico e a promoção de programas de educação em saúde poderão incentivar mais pesquisadores e assim contribuir definitivamente para a obtenção de mais dados sobre a automedicação em nossa região.