O tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) em aterros sanitários apresenta-se como uma solução de simples operação, contudo eficiente, e economicamente viável quando comparados com outras tecnologias existentes. No entanto, à medida que os RSU são biodegradados, geram-se subprodutos, como o lixiviado. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi diagnosticar os impactos ambientais ocasionados pelo lançamento inadequado de lixiviado de aterro sanitário no meio ambiente. Para atingir tal objetivo foram realizadas pesquisas na literatura científica. Assim, o lançamento de lixiviado de aterro sanitário no meio ambiente pode causar vários problemas ambientais, sociais e econômicos, dentre os quais, citam-se: contaminação dos recursos hídricos subterrâneos e superficiais, efeitos adversos à saúde humana como, por exemplo, casos de diarreia e aumento do risco de cânceres para até cinco casos por 1.000.000 de habitantes, entre outros. Nos lixiviados há também a presença de várias substâncias tóxicas em baixas concentrações, como é o caso dos metais pesados que, de imediato, não trazem maiores consequências à saúde, mas quando estes líquidos são descartados no meio ambiente, sem um prévio tratamento podem ser bioacumulados em organismos expostos, tais como peixes e vegetais, que, quando consumidos, acarretam riscos à saúde pública. Por fim, concluiu-se que, os RSU ao serem depositados em aterros sanitários, geram os lixiviados, que se não coletado e tratado adequadamente, para posterior lançamento no meio ambiente, podem causar inúmeros efeitos adversos em recursos naturais como o solo e corpos hídricos subterrâneos e superficiais, e, ainda, à saúde pública.