INTRODUÇÃO: A população idosa a cada ano que passa está aumentando, graças ao avanço no campo da saúde, reflexo de uma maior expectativa de vida. Porém muitos desafios ainda devem ser enfrentados, como por exemplo, o bem comum a todos os idosos, sem preconceito e discriminação, pois muitos deles são deixados em asilos pelas suas famílias e lá esquecidos e maltratados, quando deveriam receber um atendimento e tratamento de qualidade. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida dos idosos institucionalizados. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo narrativo, no qual seguiram as seguintes etapas: escolha do tema, formulação de uma questão de pesquisa, seleção dos descritores, definição das bases de dados, análise dos dados e interpretação dos resultados. O levantamento bibliográfico foi realizado através de consulta a biblioteca virtual em saúde sendo selecionados artigos disponíveis, os quais foram analisados a partir de um instrumento contendo as seguintes características: região do país, ano de publicação, principais resultados e a temática abordada. Foram encontrados 20 artigos sobre a temática abordada, destes, 10 foram utilizados para o trabalho pelo fato de estarem completo. RESULTADOS: É possível constatar que ainda existe descriminação em relação ao cuidado com o idoso. Registra-se alta incidência de institucionalização, muitas das quais não existe padrão de qualidade bem definidas ou estão em situações inadequadas de funcionamento. Os estudos foram publicados entre os anos de 2002 a 2012, com prevalência de publicação de artigos no ano de 2011. Desenvolvidas nas regiões Nordeste (40%) e Sudeste (60%), onde São Paulo foi o estado com maior número de publicações (15%) relacionadas ao tema. Os achados mostraram uma assistência de saúde inadequada ao idoso institucionalizado, no qual apresentavam níveis de dependência elevados, devido estado de saúde, depressão, queixas álgica devido a restrição de movimento e patologias associadas, inatividade física, perda da autonomia e independência, elevado registro de doenças crônico degenerativas e quedas. CONCLUSÃO: Comparativamente idosos institucionalizados possuem maior risco de dependência, utilizam mais os serviços de saúde pública. Exigindo, portanto, maior qualificação dos profissionais, assim como garantia de atendimento especializado. A organização de planos e projetos para a assistência dos idosos institucionalizados deve ser desenvolvida de forma que extinguia-se a discriminação a este público, respeitando suas opiniões e crenças, lhe possibilitando conforto, segurança e melhora da qualidade de vida e o envelhecimento funcional.