Objetivou-se analisar o conhecimento de idosos sobre a prevenção da aids antes a após a prática da educação em saúde. Trata-se de um estudo quase experimental, com abordagem quantitativa, realizado nos Centros de Referência de Assistência Social, com 60 idosos com idosos inclusos nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Desenvolveu-se em Parnamirim, RN, Brasil, de fevereiro a junho de 2014. Para coleta de dados aplicou-se um questionário contendo questões fechadas sobre Aids. Em prol do atendimento ao objetivo proposto pelo estudo, a coleta de dados ocorreu em 3 fases distintas; na primeira fase, o pré-teste, aplicação de um questionário com perguntas fechadas. Na segunda fase, uma aula expositiva dialogada, considerando o conhecimento prévio dos idosos sobre a Aids. Posteriormente, na terceira fase, o pós-teste, foi reaplicado o questionário. Em princípio, a maioria dos idosos (61,6%) afirmaram não saber o que é a Aids, mas, esta realidade logo se transformou após a realização de uma aula expositiva dialogada como instrumento de educação em saúde. Após a atividade de educação em saúde, os resultados refletem a mudança significativa do aprendizado que os idosos obtiveram. Houve diferença estatisticamente significativa. Verificou-se que os idosos não recebem informações adequadas sobre a prevenção da Aids, detendo pouco conhecimento sobre a temática; observou-se também que a maioria não conhecia a doença antes da intervenção educativa. Conclui-se que as ações educativas sobre a Aids são importantes para adoção de uma visão coletiva sobre os variados contextos socioculturais em que os idosos estão inseridos. É visível a necessidade de ser feito mais em termos de campanhas de educação para dissipar os mitos da infecção pelo HIV e capacitar os idosos.