Em 2005, foi implantado o Programa de Internação Domiciliar, substituído pelo programa MELHOR EM CASA, conhecido como Serviço de Atenção Domiciliar/SAD, no Hospital Giselda Trigueiro/HGT/SESAP, tendo origem nas politicas nacional e estadual de atenção a saúde do idoso. Este trabalho busca refletir sobre a ação interdisciplinar, enfatizando a práxis do Assistente Social com os pacientes admitidos portadores de doenças infectocontagiosas, no SAD, do HGT, referência em Infectologia para o estado do RN, localizado na capital potiguar, Natal. Trata-se de um estudo retrospectivo, do tipo quanti-qualitativo, sendo analisados 400 prontuários com os instrumentos específicos do serviço social, de abril de 2005 a abril de 2011. Deste total, 40 pacientes apresentaram Tuberculose 42%, chama á atenção á alta incidência da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/AIDS 33%, outras 25% para Hepatite C, Hanseníase, Herpes e Meningite Bacteriana, predominância do sexo masculino 65%, maior de 60 anos de idade 39%, solteiros 62%, com baixa escolaridade 43%, renda familiar 52% (um salário mínimo), 62% para hábitos de vida (fumar e beber), elevada incidência 99% das residências eram de alvenarias, instaladas na zona oeste da capital potiguar, 40%, dos casos estudados, 88% dos cuidadores eram parentes dos pacientes, sendo que 87% eram as filhas as cuidadoras. Os resultados deste estudo foram de suma importância, pois proporcionou o conhecimento da população atendida na presente instituição. Constituindo-se na formação de dados significativos para elaboração do planejamento das políticas públicas de saúde estadual do idoso, propiciando ações de prevenção e controle destes agravos, uma melhor qualidade de vida para os sujeitos e coletivos, no resgate da cidadania, e para uma reflexão crítica sobre a temática e os envolvidos em questão, bem como a inserção do serviço social nesta expressão da Questão Social, clarificando o fazer profissional deste e as propostas de intervenção. Então, trata-se ao fim de tudo de uma questão de tempo e de procura, pois por mais sobrecarregado que esteja um determinado mercado de trabalho, o bom funcionamento de uma instituição, exige do profissional: maior responsabilidade, organização, dinamicidade, e competência.
Palavras-chave: idosos, atenção domiciliar, assistente social, doenças infectocontagiosas.