Paulo Freire educador brasileiro que acreditava na consciência política do ato educativo, apostando na educação para a libertação humana. Assim como Freinet, educador francês do início do século XX propôs uma teoria experimental e uma prática reflexiva. Freinet e Freire partem dos processos históricos pela busca do ser integral, permitindo com essa abordagem a interligação de aspectos físicos, sociais e intelectuais da educação. Desse modo, o objetivo deste artigo é apresentar as contribuições destes autores para a educação brasileira e mundial, através de suas propostas educativas revolucionarias e significativas para o momento em que foram criadas, como também para os dias atuais. No percurso metodológico, o tipo de pesquisa foi a bibliográfica apresentando contribuições de diversos autores, tais como: Elias (1996); Freinet (1969); Freire (1995); Oliveira (1996), entre outros. Dessa forma, verifica-se que a obra de ambos os educadores repercutem nas práticas educativas por representarem princípios e técnicas de ensino aplicáveis à educação em todos os níveis e segmentos. Freire se destaca por definir a educação popular como “Educação libertadora”, acreditando na transformação social, e na relação dialógica. Já Freinet através de uma proposta libertária nos chama a atenção para a autogestão do conhecimento. Ambos se destacam no cenário da educação por agregarem em suas propostas educativas concepções pedagógicas, políticas, éticas, e sobretudo, humanas do fazer pedagógico.