Introdução: A DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) é uma doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade para a respiração, por obstrução ao fluxo de ar. O numero de idosos com DPOC vem aumentando a cada dia, devido aos inúmeros fatores de risco: como o tabagismo, a poluição do ar, e os números alarmantes de infecções. A dispneia é o principal sintoma associado à incapacidade, redução da qualidade de vida e pior prognóstico.Objetivos: Revisar na literatura a importância da fisioterapia cardiorrespiratória na qualidade de vida de idosos com DPOC.Metodologia: Revisão sistemática da literatura, realizada em bases de dados eletrônicas, (Scielo, Jornal de Pneumologia), sendo, 70 %, e 30 % respectivamente, em total de 20 artigos. A seleção dos artigos teve como critérios de inclusão: sua publicação entre o ano de 2002 e 2012; abordagens de fisioterapia cardiorrespiratória no DPOC , e relatos de resultados nessa base de dados.Resultados: Em um dos estudos publicados em 2002 relata a oxigenioterapia como um marco terapêutico da DPOC, sendo a única forma terapêutica que, em portadores de DPOC estáveis e hipóxicos, aumenta a qualidade de vida e a sobrevida. Em 2005 um estudo mostrou os efeitos do uso do BIPAP (ventilação não-invasiva) durante o exercício físico de pacientes com DPOC em esteira foi possível constatar efeitos positivos sobre tolerância aos esforços, redução da dispneia e melhora da oxigenação durante os esforços submáximos. Em 2006, outro estudo demonstrou os efeitos de três programas de fisioterapia respiratória constituídos por treinamento físico em esteira e/ou treinamento muscular respiratório em pacientes com DPOC. Um estudo publicado em 2008, mostrou que a VMNI (ventilação mecânica não-invasiva) parece ser mais efetiva nas exacerbações moderada a grave da DPOC, se mostrando mais eficaz o uso do BIPAP. Em um dos estudos publicados em 2009, destaca-se a importância de exercícios respiratórios, Oxigenioterapia, e técnicas de higiene brônquica. Em 2012 outro estudo afirmou que na tentativa de amenizar os sinais e sintomas clínicos da DPOC, torna-se de fundamental importância o desenvolvimento de um programa de reabilitação pulmonar que tenha como objetivo a amenização da dispneia e da fadiga, bem como o treino da musculatura esquelética, otimizando maior resistência física e treino da musculatura respiratória.Conclusão: A fisioterapia respiratória tem se mostrado muito eficaz na melhora da qualidade de vida de idosos portadores de DPOC, sendo importante avaliar o quadro clinico do paciente e os objetivos a ser alcançados com o tratamento fisioterapêutico.