COSTA, Suelia Alves Da et al.. Depressão na pessoa idosa. Anais III CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2013. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/3336>. Acesso em: 19/12/2024 13:34
INTRODUÇÃO: O aumento da longevidade da população mundial é, sem dúvida, um valioso trunfo alcançado pela humanidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS), preocupada com a qualidade de vida da pessoa idosa, recomenda aos países desenvolvidos e em desenvolvimento a buscar da promoção de um envelhecimento voltado para a manutenção da atividade funcional e da autonomia, acompanhado da melhoria ou manutenção da saúde e da qualidade de vida. Estudos realizados em comunidades têm mostrado correlação positiva entre a idade e a presença de sintomas depressivos. A Escala de Depressão Geriátrica (Geriatric Depression Scale – GDS) e a Escala do Center for Epidemiological Studies -Depression (CES-D), são instrumentos de rastreio reconhecidos como recursos rápidos, simples e úteis para a identi&#64257;cação de sintomas depressivos ou de vulnerabilidade à depressão na velhice. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo a interação do idoso em um ambiente saudável, onde ele possa se desenvolver emocionalmente e se tornar capaz de realizar tarefas. METODOLOGIA: Tratou-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quanti-qualitativa, de revisão sistemática, constituída de artigos científicos contemplando à temática envolvida pela população idosa. Para nortear a busca utilizaram-se os descritores, “depressão”, “idosos”, “longevidade”. Foram realizadas pesquisas no Scielo, através da plataforma DeCS, encontrando-se 204 artigos. Analisou-se como critério de inclusão os artigos publicados entre 2004 a 2013 e que se adequaram a temática do assunto discutido, e exclusão os demais que não se adequava aos anos selecionados, contabilizando-se a um total de 100 estudos, após analisados e revisados criteriosamente. Os conteúdos resultaram em 10 pesquisas, entre os anos de 2004 a 2013, disponíveis na integra e na língua portuguesa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Nos resultados, Oliveira et al, observou que na amostra de 118 idosos houve predominância do sexo feminino, com 106 mulheres (90%). Quanto à idade, a maior freqüência dos idosos estava na faixa etária entre 60 e 64 anos (31%), o que correspondeu a 36 idosos. De acordo com os resultados da pontuação da Escala de Depressão Geriátrica, observou-se que 31% (n=36) dos idosos tinham depressão, alcançando mais de cinco pontos no escore utilizado. Os 70% restantes não foram caracterizados como depressivos, tendo em vista que seu escore variou entre zero e cinco pontos. Entre os deprimidos, 26% foram caracterizados tendo depressão leve a moderada (escore de 6 a 10 pontos) e 4% como portadores de depressão grave (escore de 11 pontos ou maior). CONCLUSÕES: Ao fim desse estudo chega-se a seguinte conclusão; que a ocorrência de depressão é associada a fatores como a idade, o estado civil, a classe social e as próprias condições sociais oferecidas à pessoa idosa. E como tal é uma condição que afeta todos os indivíduos em qualquer fase de sua vida, seja seu humor transitório ao se sentir sozinho ou melancólico ou uma forma mais séria, que pode prejudicar o desempenho físico e psicológico do idoso.