Este artigo apresenta o impacto do contexto social e cultural no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes universitários do Alto Oeste Potiguar. Pretende evidenciar a identidade dos educandos oriundos de uma cultura em que predomina a oralidade comunicativa. A corrente de pensamento que constitui este estudo é de Bruner (2001), com ênfase em que o modo como os estudantes interpretam a realidade que estão inseridos e aprendem determinado conhecimento dependerá dos instrumentos que a cultura disponibiliza, moldando a mente dos mesmos. O aluno torna-se um ser ativo na construção do conhecimento, a interlocução de correntes socializam um diálogo crítico reflexivo com o pensamento de Vigotski (2007,2008), a interação do meio social entre os sujeitos influencia no aprendizado do educando. Os resultados prévios deste estudo revelam a carência de uma cultura ampla em algumas universidades do Alto Oeste Potiguar, que reconheça a identidade dos estudantes que estão inseridos dentro do sistema educativo. Há uma desconsideração na sala de aula dos saberes que os educandos adquirem na prática cotidiana social; continua a prevalecer no sistema acadêmico a reprodução do conhecimento, fato esse que culmina com a não representação dos sujeitos em suas próprias produções acadêmicas. Os estudantes universitários ao estarem dentro do sistema têm que se adequarem ao modus operandi do ensino. Este estudo, nos leva a refletir como futuros educadores, da importância de inserir no espaço educativo acadêmico, os conhecimentos prévios que os educandos aprendem na interação do contexto social a qual pertencem.