A presente pesquisa foi realizada nos municípios de Trairi e Miraíma no Ceará com o desígnio de constatar qual percepção dos docentes indagados sobre a relação entre a precarização, o adoecimento psíquico, o adensamento (Síndrome de Burnout) e a desenvolvimento do educador. Para tanto, foi extenuada a temática nos alicerces bibliográficos e arrecadada através de investigação de campo a percepção de 18 professores sobre o objeto, do universo de 178 lotados na região, das Escolas Estaduais de Ensino Fundamental dos aludidos municípios. Desta forma, a esta análise procurou esclarecer que subsídios do incremento profissional e do arcabouço oferecido para a execução da atividade catedrática são responsáveis pelo desenvolvimento do adoecimento psíquico, de acordo com a percepção dos professores participantes. Entre os achados mais expressivos da investigação e pautados ao adoecimento psíquico, localizamos o antagonismo entre a doutrina lecionada nos cursos de formação e a realidade das escolas públicas, os problemas com a comunidade, as extensas jornadas de trabalho e restrições de recursos para o emprego apropriado das técnicas de ensino-aprendizagem. Os partícipes destacaram o valor de cumprimento de estágio de docência em unidades de ensino público desde os iniciais anos de formação, provocando a edificação de práticas acolhidas da realidade profissional.